82% das pessoas não confiam nas redes sociais, aponta estudo

Por Cássio Gusson
A maioria das pessoas não acredita nas redes sociais. Foto: Dall-e

Para 82% das pessoas, o conteúdo nas redes sociais não é totalmente confiável, é o que aponta a pesquisa VisualGPS da iStock. Esta é uma lacuna significativa de confiança com a produção de conteúdo para as marcas.

A plataforma de insights VisualGPS da iStock lançou um novo estudo que capturou o sentimento de mais de 30.000 adultos em 25 países para entender o impacto dos conteúdos visuais de IA generativa no marketing de pequenas empresas.

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Uma descoberta importante é que as pessoas esperam transparência, com quase 90% das pessoas dizendo que querem saber se uma imagem foi criada usando IA.

“As empresas de todos os setores estão lutando com a integração da IA generativa em seu fluxo de trabalho criativo e é crucial que entendam os riscos e as recompensas desta tecnologia”, disse a Dra. Rebecca Swift, Diretora Global de Conteúdo Criativo da iStock.

Redes sociais

Outra pesquisa, realizada pela Ipsos e UNESCO, destacou que em média, 56% dos utilizadores da Internet em 16 países recorrem frequentemente às redes sociais para se manterem atualizados sobre os acontecimentos atuais.

O estudo revela que as redes sociais são a principal fonte de informação para os utilizadores da Internet em países com níveis elevados e médios/baixos do Índice de Desenvolvimento Humano.

Mais de dois terços dos entrevistados acreditam que as redes sociais são a principal fonte de desinformação. Isso significa que também supera os meios de comunicação tradicionais, como televisão, rádio e mídia impressa.

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Nas gerações mais jovens, 74%, com menos de 35 anos, relatarem ter deparado com discurso de ódio online. Assim, embora as pessoas dependam mais fortemente das redes sociais para obterem informações também acreditam que as redes sociais são mais suscetíveis de serem uma fonte de desinformação.

O estudo indica ainda que as plataformas de redes sociais devem abordar adequadamente a questão da desinformação. Apenas 50% dos entrevistados expressaram confiança nas notícias das redes sociais, em comparação com 66% nas notícias da televisão, 63% nas notícias da rádio e 61% nas notícias da mídia impressa.

Em resposta a estas preocupações, os cidadãos defendem uma regulamentação mais rigorosa das plataformas de redes sociais. Mais de 90% dos entrevistados acreditam que as plataformas de redes sociais deveriam impor medidas de confiança e segurança para combater a desinformação. Além disso, 89% concordam que os governos e os organismos reguladores devem aplicar estas medidas.

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Jornalista especializado em tecnologia, com atuação de mais de 10 anos no setor tech público e privado, tendo realizado a cobertura de diversos eventos, premiações a anúncios.
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