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- Apple TV+ chega ao Android, ampliando mercado do serviço de streaming.
- Usuários do Android agora podem assinar Apple TV+ com Google Pay.
- Apple tenta competir com Netflix e outros rivais ao expandir serviço.
A Apple anunciou a chegada do aplicativo Apple TV+ para dispositivos Android, marcando a primeira vez que o serviço estará disponível fora do ecossistema da empresa desde seu lançamento, em 2019. O aplicativo agora também é compatível com smartphones e tablets com sistema Android 10 ou superior e já pode ser baixado.
O lançamento faz parte da estratégia da Apple para expandir seu serviço de streaming e conquistar mais assinantes.
Até então, a empresa oferecia o Apple TV+ em dispositivos como Roku, consoles de jogos e smart TVs, mas ainda não havia disponibilizado um app dedicado para o sistema operacional do Google.
Agora, usuários do Android poderão assinar o serviço diretamente pelo aplicativo e utilizar o Google Pay para pagamentos, eliminando a necessidade de realizar a assinatura em outro dispositivo.
Apple TV+ sai à caça dos rivais
A assinatura do Apple TV+ custa R$ 57,60 (US$ 9,99) por mês nos EUA. No Brasil, o valor é bem mais em conta, R$ 21,90, e o número de assinantes vem crescendo.
Também está disponível o pacote Apple One, que reúne Apple Music, 2 TB de iCloud e Apple Arcade. Além disso, os fãs de futebol poderão assinar o MLS Season Pass separadamente.
Embora o Apple TV+ tenha produções aclamadas pela crítica, como Ted Lasso, Slow Horses, Ruptura e O Silo, além de filmes com grandes nomes como Scarlet Johansson, Brad Pitt e George Clooney, o serviço ainda luta para alcançar números expressivos de assinantes.
Em 2023, a Apple investiu R$ 115,2 bilhões (US$ 20 bilhões) na produção de conteúdos originais, mas o serviço representa apenas 10% da base de assinantes da Netflix.
Segundo a Bloomberg, o Apple TV+ gera menos visualizações em um mês do que a Netflix em um único dia.
Com o lançamento do aplicativo para Android, a Apple busca se aproximar da concorrência, que já oferece suporte multiplataforma há anos.
Resta saber se essa expansão será suficiente para atrair mais assinantes e reduzir a disparidade frente a gigantes do streaming.