Bluesky+, assinatura premium do app, está mais perto de se tornar realidade

Por Luciano Rodrigues
Imagem: Dall-E

A Bluesky, rede social descentralizada que vem se posicionando como concorrente do X (antigo Twitter), está avançando no desenvolvimento de um modelo de assinatura premium.

Após captar R$ 91,18 milhões (US$ 15 milhões) em uma rodada Série A em outubro, a startup agora está testando o Bluesky+, sua futura oferta de assinatura, com recursos exclusivos que incluem personalizações, traduções de postagens e uploads de vídeos de alta qualidade.

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Mockups da interface do Bluesky+ apareceram recentemente no GitHub da empresa, levantando debates entre os usuários da plataforma.

Embora a empresa tenha enfatizado que os detalhes apresentados ainda não são definitivos, os testes sugerem que a assinatura poderia custar R$ 48,63 (US$ 8) por mês ou R$ 437,7 (US$ 72) por ano, posicionando-se como uma alternativa direta ao modelo premium do X.

A proposta de uma assinatura para usuários do app surgiu já em outubro.

Recursos planejados para o Bluesky+

Os mockups indicam que o Bluesky+ pode oferecer benefícios como molduras e cores personalizadas para perfis, ícones de aplicativos customizados, análises detalhadas de postagens e a criação de pastas para organizar favoritos. A possibilidade de incluir traduções de postagens em linha também está sendo considerada.

Um dos elementos mais discutidos nos testes foi a introdução de um sistema de verificação de perfis, com um emblema exclusivo para assinantes.

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Apesar disso, a empresa ainda não confirmou se a verificação será efetivamente vinculada à assinatura.

A CEO da Bluesky, Jay Graber, destacou anteriormente que a abordagem aberta da plataforma pode permitir sistemas de verificação distintos das soluções pagas encontradas em concorrentes como X e Meta.

A resposta da comunidade ao anúncio inicial foi mista. Alguns usuários celebraram a possibilidade de novos recursos, enquanto outros levantaram preocupações sobre os limites impostos a funcionalidades gratuitas.

O engenheiro de software da empresa, Dan Abramov, esclareceu que a lista atual é experimental e não representa os recursos finais do Bluesky+.

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Além do modelo de assinatura, a Bluesky está explorando outras possibilidades de monetização, como a venda de nomes de domínio e um mercado de algoritmos customizáveis.

Embora a empresa tenha mencionado a venda de anúncios como uma opção, sua abordagem parece buscar um equilíbrio entre sustentabilidade financeira e a preservação da experiência descentralizada da rede.

Com 24,7 milhões de usuários, a Bluesky segue crescendo enquanto refina sua proposta de valor em meio ao mercado competitivo das redes sociais.

Novidades sobre o lançamento do Bluesky+ e outros esforços para geração de receita devem surgir em breve.

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Jornalista, assessor de comunicação, escritor e comunicador, com MBA em jornalismo digital e 12 anos de experiência, tendo passado também por alguns veículos no setor tech.
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