A Bugatti acaba de estabelecer um marco impressionante na história dos carros conversíveis. Durante um teste em uma pista na Alemanha, o modelo W16 Mistral atingiu 420 km/h, superando o recorde anterior e colocando a marca novamente no centro das atenções no mundo automotivo.
Esse feito destaca a evolução da tecnologia da Bugatti desde o lendário Veyron, que em 2010 impressionou o mundo com sua velocidade máxima, mesmo com teto rígido.
O W16 Mistral, equipado com o icônico motor de 8 litros e quatro turbocompressores, representa o auge da engenharia automotiva. Embora o modelo W16 tenha sido descontinuado, ele deixou um legado notável, presente em veículos emblemáticos como o Veyron, o Chiron e o Bolide.
No caso específico do teste, a Bugatti utilizou uma versão única do Mistral, chamada de “World Record Car”. Especulações sugerem que o motor original, com 1.600 cavalos de potência, pode ter recebido ajustes próximos aos 1.825 cv do Bolide, elevando ainda mais a performance.
Bugatti: quebra de paradigmas
Embora o recorde não tenha sido homologado oficialmente — devido à realização do teste em apenas uma direção e com um modelo não homologado para produção — o feito não deixa de ser impressionante.
Com 453,91 km/h registrados durante o teste, a Bugatti ultrapassou o recorde oficial de 447,19 km/h do Koenigsegg Agera RS, estabelecido em 2017. Essa conquista torna o W16 Mistral o conversível mais rápido do mundo, desafiando as limitações aerodinâmicas de veículos abertos.
O próximo objetivo da Bugatti, segundo o CEO Mate Rimac, é alcançar a marca dos 500 km/h. A empresa já iniciou conversas com a Michelin para desenvolver pneus capazes de suportar essa velocidade extrema. Para Rimac, a busca pela supremacia em velocidade não é apenas um capricho, mas uma demonstração do potencial técnico e da capacidade de inovação da marca.
A disputa pelo título de carro mais rápido do mundo continua a fascinar não apenas bilionários, mas também entusiastas de todas as idades. Mesmo em um mundo com tantas prioridades, a Bugatti prova que o espírito competitivo ainda move a engenharia automotiva a patamares inéditos.