Desde que deixou a Microsoft, Bill Gates tem se dedicado a encontrar soluções para gerar eletricidade em larga escala sem prejudicar o meio ambiente. Seu projeto mais ambicioso até agora é a TerraPower, empresa que ele fundou com o objetivo de revolucionar a produção de energia limpa.
Para alcançar esse objetivo, Gates investiu US$ 1 bilhão na construção de um reator nuclear em uma cidade estratégica de 2.500 habitantes no estado americano de Wyoming.
A meta do reator é produzir um nível recorde de eletricidade sem emitir gases do efeito estufa, transformando a maneira como o planeta gera energia.
Reator de Gates ainda tem muitos desafios à frente
O reator da TerraPower, apelidado de “Vovô Bill”, utiliza sódio líquido em vez de água para o resfriamento, uma inovação que torna a usina mais barata e segura. Além disso, o reator possui a capacidade de armazenar energia, o que pode ser crucial para a estabilidade da rede elétrica.
No entanto, a implementação do reator enfrenta desafios significativos. As autoridades dos Estados Unidos ainda não permitiram o uso do reator quando ele estiver pronto, e os custos de construção podem aumentar consideravelmente durante o processo.
Outro obstáculo é a obtenção de urânio suficiente para alimentar a usina, já que a Rússia é atualmente o único país que produz o material necessário e, por conta do conflito com a Ucrânia, as relações internacionais, principalmente norte-americanas, com o país comandado por Vladimir Putin, não andam nada boas.
Apesar desses desafios, se essas barreiras forem superadas, o projeto TerraPower tem o potencial de servir como modelo para substituir as usinas movidas a carvão em todo o mundo, reduzindo drasticamente os níveis de poluição.
Bill Gates está confiante de que a TerraPower pode ser uma solução viável para os problemas energéticos globais, proporcionando uma fonte de energia limpa e sustentável.
A visão de Gates é criar um futuro onde a eletricidade seja produzida sem comprometer o meio ambiente, e a TerraPower é um passo significativo nessa direção.
Se bem-sucedido, o projeto não só ajudará a combater as mudanças climáticas, mas também poderá garantir a segurança energética para futuras gerações.