Para alcançar uma vida longa e saudável, seguir hábitos diários como a prática regular de atividades físicas é essencial. Recentemente, especialistas da renomada Universidade de Harvard revelaram que duplicar ou quadruplicar a quantidade mínima de exercícios físicos recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) pode reduzir significativamente o risco de morte prematura.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a seguinte quantidade mínima de exercícios físicos semanais para adultos:
- Atividade física moderada: Entre 150 a 300 minutos por semana.
- Atividade física intensa: Entre 75 a 150 minutos por semana.
A pesquisa, conduzida pelos experts em saúde pública de Harvard, analisou dados de mais de 110 mil adultos. Os resultados mostraram que aqueles que seguiram as diretrizes mínimas da OMS para atividade física reduziram o risco de mortalidade por qualquer causa em até 21%.
No entanto, os participantes que praticaram exercícios físicos em uma quantidade duas a quatro vezes maior que a recomendada tiveram uma redução de até 31% no risco de mortalidade. Esse achado sugere que a recomendação da OMS pode não estar atingindo o benefício máximo que os exercícios físicos podem proporcionar à saúde.
Harvard: viver mais e melhor
Os pesquisadores de Harvard destacam que qualquer aumento na quantidade de exercícios é benéfico. Portanto, incentivar as pessoas a buscar o máximo de suas possibilidades em termos de atividade física é fundamental. Eles ressaltam, entretanto, que não afirmam que a OMS esteja errada. A ideia é mostrar que mais exercícios podem trazer benefícios adicionais e que é vantajoso ir além das recomendações mínimas.
Um ponto importante descoberto pela equipe de Harvard é que há um limite para os benefícios do exercício físico. Segundo o estudo, mais de dez horas de caminhada por semana não proporciona reduções adicionais no risco de doenças. Isso indica que, após um certo ponto, aumentar a quantidade de exercício não resulta em mais benefícios para a saúde.