Engenheiro do Google que acertou 86% de previsões, diz que nanotecnologia tornará o ser humano imortal já em 2030

Por Cássio Gusson
Engenheiro do Google diz nanotecnologia tornará o ser humano imortal já em 2030. - Foto: Dall-E

Ray Kurzweil, renomado inventor, futurista e ex-engenheiro do Google, afirma que a nanotecnologia tornará o ser humano imortal já em 2030.

Kurzweil é amplamente reconhecido por suas previsões visionárias e tem um histórico impressionante de acertos. Segundo o Daily Mail, ele alcançou 86% de precisão em suas 147 previsões.

Ele é conhecido por prever a chegada da ‘singularidade’ – um ponto teórico no futuro onde a inteligência artificial superará a inteligência humana, transformando drasticamente a evolução da humanidade. Kurzweil prevê que esse marco será atingido por volta de 2045.

A base da previsão de Kurzweil está na evolução significativa dos campos da genética, nanotecnologia e robótica. Ele acredita que esses avanços culminarão no desenvolvimento de métodos inovadores para reverter o processo de envelhecimento. A nanotecnologia, em particular, desempenha um papel crucial nessa transformação.

Nanorrobôs – dispositivos minúsculos capazes de navegar pelo corpo humano – são a chave para essa revolução. Esses nanorrobôs poderiam reparar células danificadas, eliminar toxinas e combater doenças, efetivamente retardando e até revertendo os efeitos do envelhecimento.

Kurzweil argumenta que esses nanorrobôs fortalecerão o sistema imunológico humano, conferindo resistência a doenças crônicas, como o câncer, e promovendo uma saúde duradoura.

Nanotecnologia: o caminho para imortalidade

A singularidade tecnológica, prevista por Kurzweil para ocorrer em 2045, é um ponto em que a inteligência artificial não apenas igualará, mas superará a inteligência humana. Kurzweil prevê que até 2029, a inteligência artificial será capaz de passar em um teste de Turing válido, demonstrando uma inteligência indistinguível da humana.

Este avanço será um precursor essencial para a imortalidade, pois permitirá que máquinas e humanos trabalhem em simbiose para melhorar a condição humana.

Em seu livro, Kurzweil argumenta que as máquinas já estão nos tornando mais inteligentes e que, ao conectá-las ao neocórtex humano, as pessoas pensarão de forma mais inteligente e eficiente.

Ele defende a ideia de que implantes cibernéticos podem aprimorar as capacidades humanas, ao contrário da visão convencional que teme essa integração.

Embora as previsões de Kurzweil sejam impressionantes e ganhem cada vez mais credibilidade, ainda há ceticismo na comunidade científica.

A data apontada para a singularidade e a imortalidade inicial foi recebida com desconfiança, mas a rápida evolução da tecnologia tem levado mais especialistas a considerarem essas possibilidades seriamente.

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Jornalista especializado em tecnologia, com atuação de mais de 10 anos no setor tech público e privado, tendo realizado a cobertura de diversos eventos, premiações a anúncios.
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