Ter orgasmos no sexo ajuda a viver melhor, apontam especialistas

Por Cássio Gusson
Orgasmos ajudam a viver melhor. Foto: Dall-e

No dia 31 de julho, é celebrado o Dia do Orgasmo, uma data que busca promover a importância de uma sexualidade saudável e estimular a abertura de diálogo sobre o tema. O orgasmo desempenha um papel fundamental na saúde física e mental, liberando endorfinas que promovem sensações de prazer, bem-estar, alívio do estresse e melhora do humor.

Além disso, fortalece os vínculos emocionais entre os parceiros sexuais, melhora a qualidade do sono e traz benefícios para a saúde cardiovascular. Respeitar os próprios limites e adotar uma abordagem saudável da sexualidade, com consentimento, comunicação aberta e autocuidado, são essenciais.

Natali Gutierrez, sexóloga à frente da Dona Coelha, destaca a importância do orgasmo para as mulheres.

“O orgasmo é superimportante para nos entendermos como potência de vulva, potência clitoriana. Uma mulher que compreende como o orgasmo pode ressignificar um dia, promover autoconhecimento e conectar alma, corpo e prazer durante a intimidade é algo realmente impressionante”, disse.

Segundo ela, quando uma mulher conhece sua própria potência orgástica, não se permite mais ter encontros ruins ou sair com alguém que não proporcione o mínimo, pois já sabe o quanto é extraordinário ter orgasmos que a deixam sem conseguir levantar da cama.”

Orgasmo

Natali enfatiza: “O Dia do Orgasmo, é uma oportunidade para refletir sobre a importância do prazer sexual em nossas vidas, buscando uma sexualidade saudável baseada no respeito mútuo, comunicação aberta e descoberta das próprias necessidades e desejos. A busca pelo prazer mútuo e pela satisfação emocional resultará em uma vida sexual mais gratificante e significativa”

Renan de Paula, sexólogo, destaca a importância de não se concentrar apenas no orgasmo masculino.

“O orgasmo é uma parte vital da experiência sexual humana, mas sua importância vai além do prazer físico. Ele desempenha um papel crucial na conexão emocional entre os parceiros, na promoção do bem-estar geral e até mesmo na saúde física. No entanto, é essencial entender que o orgasmo não deve ser o único foco do encontro sexual. A ênfase deve estar na jornada de prazer compartilhado, não apenas no destino.”

Renan também destaca a importância da empatia e da comunicação na busca pelo prazer mútuo.

“Ser egoísta na busca pelo orgasmo pode levar a uma experiência sexual insatisfatória para a parceria. É importante ter empatia para entender e atender às necessidades e desejos do parceiro ou parceira. Isso inclui preliminares prolongadas, comunicação aberta sobre o que é prazeroso para cada um e garantir que ambos se sintam satisfeitos e cuidados.”

Desmistificar a ideia de que o orgasmo masculino é o fim do encontro sexual também é fundamental.

“Muitos homens podem aprender a ter orgasmos múltiplos ou a separar o orgasmo da ejaculação, permitindo uma experiência sexual mais longa e gratificante para ambos. Ao se concentrar no prazer compartilhado e na conexão emocional, os homens podem ter orgasmos sem serem egoístas, levando a uma vida sexual mais satisfatória e gratificante.”

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Jornalista especializado em tecnologia, com atuação de mais de 10 anos no setor tech público e privado, tendo realizado a cobertura de diversos eventos, premiações a anúncios.
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