Tranq dope: nova droga a base de Xilazina pode ser mais fatal que o crack

Por Cássio Gusson
Nova droga pode ser mais fatal que o crack. Foto: Dall-e

A xilazina, um poderoso tranquilizante animal, tem emergido como uma ameaça significativa no cenário das drogas ilícitas no Reino Unido. Conhecida como “tranq dope” quando combinada com opióides como heroína e fentanil, esta substância está associada a sérios riscos à saúde e já foi responsável por uma morte registrada no país.

Especialistas estão pedindo medidas preventivas e estratégias de redução de danos para combater essa nova ameaça. A xilazina é um sedativo, analgésico e relaxante muscular usado na medicina veterinária. Embora não seja um opióide, seus efeitos sedativos são potentes.

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Nos Estados Unidos, onde o uso da xilazina está mais difundido, ela frequentemente é misturada com heroína e fentanil, criando uma combinação perigosa que pode diminuir drasticamente a respiração e a frequência cardíaca dos usuários.

O uso da xilazina está associado a efeitos colaterais terríveis. A injeção direta na corrente sanguínea pode resultar na formação de grandes úlceras abertas na pele. Esses ferimentos são difíceis de tratar e podem levar a complicações graves.

A presença da xilazina no mercado ilícito de drogas do Reino Unido foi confirmada por pesquisadores do National Programme on Substance Abuse Deaths do King’s College London, após a morte de um homem de 43 anos em Solihull, West Midlands, em maio de 2022.

Tranq dope nova droga pior que o crack

Dr. Caroline Copeland, do King’s College London, enfatiza a necessidade de ação urgente: “Sabemos agora que a xilazina penetrou no mercado ilícito de drogas do Reino Unido. Isso é alarmante, pois uma população muito mais ampla de pessoas que usam drogas além dos usuários de heroína estará exposta aos seus danos. A combinação de xilazina com heroína aumenta o risco de overdose.”.

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A xilazina já foi designada uma “ameaça emergente” nos Estados Unidos, e agora o Reino Unido enfrenta uma situação semelhante. Dr. Adam Holland, coautor do estudo e membro do University of Bristol, destaca a necessidade de expandir as intervenções de redução de danos disponíveis, incluindo centros de checagem de drogas e prevenção de overdoses.

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Jornalista especializado em tecnologia, com atuação de mais de 10 anos no setor tech público e privado, tendo realizado a cobertura de diversos eventos, premiações a anúncios.
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