Imagine uma cena de filmes de ficção cientifica no qual a cabeça de um ser humano é transplantada para outro corpo e permite uma certa dose de imortalidade para a pessoa.Pois bem, para uma startup de robótica e IA, essa ‘fição’ está cada vez mais próxima da realidade.
Recentemente, a startup de neurociência e engenharia biomédica BrainBridge revelou que, dentro de uma década, será possível realizar esse procedimento revolucionário. A empresa afirma que, em até oito anos, terá um sistema seguro para transferir a cabeça de um paciente saudável para o corpo de um doador com morte cerebral.
Segundo a empresa, esse procedimento inovador pode ser a solução para pessoas que enfrentam doenças incuráveis, como câncer em estágio quatro, e doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. A empresa destaca que o sistema desenvolvido permitirá a conservação da consciência, memórias e habilidades cognitivas do paciente, proporcionando uma nova chance de vida.
Transplante de cabeça
O procedimento de transplante de cabeça envolve tecnologias de última geração. Segundo a BrainBridge, todo o processo será guiado por imagens de nível molecular em tempo real e algoritmos de IA para facilitar a reconexão precisa da medula espinhal, nervos e vasos sanguíneos. Essa abordagem minimiza os riscos e aumenta as chances de sucesso.
Além do transplante de cabeça, a tecnologia desenvolvida pela BrainBridge poderá ser utilizada em transplantes de rosto e couro cabeludo, ampliando ainda mais as possibilidades de tratamento para pacientes com diversas necessidades.
Um aspecto crucial para o sucesso do transplante de cabeça é o cronograma de cuidados pós-operatórios. A BrainBridge elaborou um plano abrangente para promover a cura e prevenir a rejeição do novo corpo pelo sistema imunológico do paciente. Esse cuidado inclui monitoramento contínuo, terapias de reabilitação e suporte psicológico para ajudar os pacientes a se adaptarem à nova realidade com o novo corpo.
Apesar do otimismo da BrainBridge, o transplante de cabeça ainda enfrenta muitos desafios éticos e técnicos. A comunidade médica está dividida quanto à viabilidade e aos riscos envolvidos nesse procedimento. No entanto, a startup acredita que, com os avanços tecnológicos e os cuidados pós-operatórios rigorosos, será possível superar esses obstáculos.