Beta de ‘Ragnarok: Monster World’ integra Ethereum e usa a blockchain Ronin

Por Luciano Rodrigues
Jogo clássico terá integração com Ethereum. Foto: Dall-e

O aguardado jogo móvel “Ragnarok: Monster World”, inspirado na popular franquia de RPG Ragnarok Online, acaba de lançar seu primeiro teste beta fechado. Embora o termo “fechado” possa sugerir exclusividade, a verdade é que muitos jogadores já estão aproveitando essa nova experiência, que combina elementos de estratégia com a tecnologia blockchain.

Este lançamento representa a primeira incursão da franquia sul-coreana no universo dos jogos baseados em blockchain, trazendo consigo a promessa de uma revolução no modo como os games interagem com a tecnologia descentralizada.

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Um dos aspectos mais inovadores de “Ragnarok: Monster World” é a sua integração com a blockchain Ronin, uma sidechain do Ethereum. Essa escolha não é aleatória; a Ronin foi desenvolvida pela Sky Mavis, a mesma empresa responsável pelo sucesso global Axie Infinity. A utilização da Ronin permite que o jogo ofereça transações mais rápidas e baratas, tornando viável a inclusão de NFTs opcionais, que trazem novas possibilidades para os jogadores.

Esses ativos digitais colecionáveis não são necessários para participar do jogo, mas podem oferecer vantagens e itens exclusivos para quem deseja investir nessa nova economia. A implementação desses NFTs em uma blockchain robusta como a Ronin, que se beneficia da segurança e descentralização do Ethereum, abre caminho para um modelo de jogo que combina entretenimento com propriedade digital real.

Ragnarok: Monster World no Ethereum

Para aqueles familiarizados com “Clash Royale”, da Supercell, “Ragnarok: Monster World” oferece uma experiência semelhante. Os jogadores constroem baralhos de cartas representando diferentes unidades e entram em batalhas estratégicas contra oponentes online. O objetivo é destruir o castelo do inimigo antes que o seu seja destruído, em partidas rápidas e intensas que exigem equilíbrio entre ataques e defesas.

Durante o beta, os jogadores relataram que as batalhas podem ser desafiadoras, especialmente para os novatos. No entanto, a dificuldade inicial faz parte do processo de aprendizado e adaptação às mecânicas do jogo. Os desenvolvedores de “Ragnarok: Monster World” têm distribuído bônus generosos, como baús e moedas do jogo, para ajudar os jogadores a melhorar suas cartas e testar diferentes estratégias.

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Um dos maiores receios em jogos que incorporam NFTs ou permitem compras dentro do aplicativo é o modelo “pay-to-win”, onde aqueles que gastam mais dinheiro real obtêm vantagens significativas sobre os demais jogadores.

No entanto, os desenvolvedores de “Ragnarok: Monster World” parecem estar cientes desse risco e estão trabalhando para garantir um ambiente competitivo justo. Ajustes de balanceamento e melhorias no sistema de matchmaking estão sendo implementados para proporcionar uma experiência de jogo equilibrada para todos.

Embora “Ragnarok: Monster World” ainda esteja em fase beta, o jogo já mostra um grande potencial. A combinação de uma jogabilidade envolvente com a inovação trazida pela integração com a blockchain Ronin posiciona este título como uma das promessas mais interessantes no mercado de jogos móveis para 2024. Com a evolução constante e ajustes baseados no feedback dos jogadores, há uma expectativa elevada para o lançamento oficial.

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Jornalista, assessor de comunicação, escritor e comunicador, com MBA em jornalismo digital e 12 anos de experiência, tendo passado também por alguns veículos no setor tech.
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