O Bitcoin rompeu um novo recorde histórico e atingiu a marca de US$ 75.350, impulsionado pelo entusiasmo em torno das eleições presidenciais dos Estados Unidos e a vitória de Donald Trump. Esse marco confirma o momento positivo do Bitcoin, com uma alta de aproximadamente 10% no preço, gerando ainda mais interesse e confiança entre investidores.
Essa valorização recente destaca a força do mercado de criptomoedas, especialmente quando eventos externos, como eleições, influenciam o sentimento dos investidores.
A análise do mercado aponta que o suporte da atual alta do Bitcoin se concentra em níveis importantes que, segundo especialistas, são cruciais para manter a tendência de alta. Keith Alan, cofundador do Material Indicators, avalia que o volume de ordens no livro de ofertas sugere que muitos investidores estão dispostos a arriscar suas apostas, embora ele mantenha uma postura cautelosa, mencionando que a volatilidade do Bitcoin tende a aumentar em períodos pós-eleitorais.
Dados da CoinGlass indicam que as principais ordens de venda estão agrupadas em torno de US$ 75.500, enquanto o interesse comprador se concentra próximo a US$ 73.000. Essa distribuição de ordens reflete o potencial de oscilação de preço, especialmente com a intensificação das liquidações.
Bitcoin, e agora?
No entanto, especialistas como o analista Checkmate, fundador da plataforma Checkonchain, alertam para a necessidade de manter níveis de suporte fundamentais, como a média móvel simples de 200 dias e o custo base de curto prazo, que atualmente estão em US$ 63.546 e US$ 64.337, respectivamente.
O cenário para o Bitcoin, portanto, permanece otimista, mas ainda cercado de volatilidade. O analista Lucky Chart Ape sugere que o preço pode enfrentar uma possível queda até a faixa dos US$ 60.000 nas próximas semanas, caso o fervor eleitoral perca força.
No entanto, a perspectiva de um “dump and pump” — queda seguida de recuperação — também pode sustentar a tendência de longo prazo do Bitcoin, mantendo-o acima de US$ 70.000.