O Bitcoin continua em ascensão entre os brasileiros, refletindo uma tendência global de aumento no interesse e no investimento em criptomoedas.
Criada em 2009, a pioneira entre os ativos digitais mantém-se em destaque, especialmente após eventos recentes que impulsionaram seu valor.
Dados do Google Trends mostram que as buscas pelo termo “Bitcoin” atingiram picos semelhantes aos de 2017 e 2021.
Entre os principais fatores que contribuem para esse crescimento estão o Halving, que ocorre a cada quatro anos e reduz pela metade as recompensas dos mineradores, e a aprovação dos ETFs de Bitcoin pela SEC, órgão equivalente à CVM nos Estados Unidos. Esses eventos geralmente sinalizam novos ciclos de alta para a criptomoeda, atraindo mais investidores.
De acordo com a sétima edição do Raio-X do Investidor Brasileiro, realizada pela ANBIMA em parceria com o Datafolha, o Bitcoin é uma das criptomoedas mais populares entre os investidores brasileiros, especialmente os mais jovens.
Um relatório da PwC de 2023 revelou que 45% dos investidores brasileiros, entre 18 e 35 anos, consideram o Bitcoin uma opção viável de investimento.
Esse grupo demonstra maior disposição para explorar as oportunidades das finanças descentralizadas (DeFi) e outras inovações financeiras.
Outro fator que atrai investidores é a percepção de segurança e o potencial de altos retornos do Bitcoin, comparado a investimentos tradicionais como poupança e ações na B3.
Apesar da alta volatilidade do mercado de criptomoedas, muitos veem o Bitcoin como uma reserva de valor semelhante ao ouro.
Com um limite máximo de 21 milhões de Bitcoins a serem minerados, dos quais 19 milhões já foram emitidos, a escassez contribui para a valorização da criptomoeda ao longo do tempo.
Bitcoin também aparece como opção de investimento
Dados da empresa Triple-A indicam que o Brasil é um dos líderes mundiais na adoção de criptomoedas, ocupando a sexta posição globalmente. Até o final de 2023, 26 milhões de brasileiros possuíam algum tipo de criptoativo.
O fundador do Nubank, David Vélez, destacou recentemente o potencial do Bitcoin, apesar de ser cético em relação a outras criptomoedas.
Este ceticismo reflete a volatilidade e os riscos associados a muitas moedas digitais, mas também reforça a confiança no Bitcoin como um investimento sólido.
A proliferação de conteúdo educacional sobre criptomoedas no Brasil também tem desempenhado um papel crucial na popularização do Bitcoin.
Plataformas de ensino, cursos online, webinars e influenciadores digitais sérios têm promovido o Bitcoin como uma ferramenta de investimento, ampliando seu alcance e aceitação.
Embora outras criptomoedas como Solana e Ethereum estejam ganhando espaço, o Bitcoin continua sendo a escolha mais popular entre os brasileiros.
Leia também: ‘Remédio’ para pessoas viverem mais é sucesso em testes iniciais