Nessa sexta-feira (31), a exchange japonesa de criptomoedas DMM Bitcoin confirmou que foi vítima de um hack que resultou no roubo de 4.502,9 Bitcoins, aproximadamente US$ 305 milhões (mais de R$ 1,6 bilhão).
Segundo a empresa de segurança cripto Elliptic, este é o oitavo maior roubo de criptomoedas da história.
A DMM Bitcoin informou ter detectado “uma fuga não autorizada de Bitcoin (BTC) de nossa carteira” na sexta-feira.
A empresa ainda está investigando o incidente e tomou medidas para impedir novos roubos. Além disso, a exchange implementou restrições no uso de alguns serviços para garantir maior segurança.
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DMM Bitcoin adotou medidas para tranquilizar clientes
A empresa adotou medidas para tranquilizar os clientes e restaurar a confiança na plataforma, prometendo que todos os depósitos de Bitcoin serão totalmente garantidos.
“Procuraremos a quantidade equivalente de BTC que foi vazada com o apoio de nossas empresas do grupo”.
A DMM Bitcoin ainda não respondeu a pedidos de comentários. O incidente destaca a necessidade contínua de medidas robustas de segurança no setor de criptomoedas, especialmente devido ao aumento de ataques cibernéticos.
De acordo com a De.Fi, uma empresa de segurança web3 que rastreia roubos e golpes no setor de criptomoedas, hackers roubaram cerca de US$ 2 bilhões em criptoativos em dezenas de ataques cibernéticos no ano passado. Embora ainda seja um valor colossal, esse total foi o mais baixo desde 2020.
A DMM Bitcoin continua investigando o incidente para identificar os responsáveis e melhorar suas defesas contra futuros ataques.
A segurança das criptomoedas é uma preocupação constante para exchanges e investidores, especialmente em um mercado que continua a crescer e evoluir rapidamente.
O maior roubo de criptomoedas de uma exchange até hoje ocorreu na Ronin Network, em março de 2022, quando Hackers conseguiram roubar 173.600 Ethereum e 25,5 milhões de USDC, totalizando aproximadamente US$ 615 milhões na época do incidente.
O ataque foi realizado através da obtenção das chaves privadas necessárias para autenticar transações, permitindo que os criminosos transferissem os fundos para suas próprias carteiras.