Preço do Bitcoin hoje 11/10/2024: BTC mantém movimento lateral e permanece em US$ 60 mil

Por Cássio Gusson
Imagem: Dall-e

Qual o preço do Bitcoin hoje? Nesta sexta-feira, 11 de outubro de 2024, o preço do Bitcoin (BTC) está em US$ 60.793 registrando uma leve alta de 0,3%. Desde o início da semana, a dinâmica intradiária do Bitcoin foi dominada por quedas que levaram o BTC abaixo de sua média móvel de 50 dias, deixando os traders preocupados com a possibilidade de uma nova baixa.

Segundo o analista Manish Chhetri, o Bitcoin, que recentemente sofreu uma queda de mais de 3% após romper o nível de suporte de US$ 62.059 na última quarta-feira, agora encontra-se próximo à sua Média Móvel Exponencial de 200 dias (EMA), na faixa dos US$ 60.024.

“Se o Bitcoin fechar abaixo desse nível, podemos ver uma queda de mais de 4%, levando o ativo a retestar a mínima de 16 de setembro, em US$ 57.493”, afirmou o analista.

Ele complementa explicando que essa mínima coincide com uma linha de tendência ascendente, desenhada com base em várias mínimas desde agosto. A queda contínua do Índice de Força Relativa (RSI), que está abaixo de 50, reforça a fraqueza do BTC. “Isso sugere uma falta de força compradora no mercado, o que pode pressionar o preço ainda mais para baixo”, acrescentou.

Imagem: FxStreet

Bitcoin, Ethereum e Ripple

Por outro lado, Chhetri aponta que o cenário de baixa seria invalidado caso o Bitcoin consiga romper e fechar acima dos US$ 62.059. “Esse movimento poderia levar o preço de volta à importante marca psicológica de US$ 66.000.”

Diante destas perspectivas, o preço do Bitcoin hoje, 11 de outubro é R$ 335.768.

O Ethereum, segunda maior criptomoeda por capitalização de mercado, enfrenta uma barreira significativa em torno dos US$ 2.461. De acordo com o analista, o ETH foi rejeitado neste nível de resistência na última segunda-feira e, nos dois dias seguintes, caiu quase 3%. “Este nível de resistência coincide com a retração de 50% do preço e a EMA de 50 dias, tornando-se uma zona crucial”, destacou Chhetri.

Atualmente, o Ethereum negocia ligeiramente acima dos US$ 2.413 e continua se aproximando dessa barreira diária. “Se o preço continuar sendo rejeitado nessa resistência, o ETH pode cair cerca de 10%, voltando ao nível de US$ 2.155, registrado em 6 de setembro”, analisou.

Entretanto, Chhetri acredita que, caso o Ethereum consiga romper a resistência de US$ 2.461 e fechar acima da EMA de 50 dias, em US$ 2.532, o ativo pode alcançar a máxima de 25 de agosto, em US$ 2.820.

Para a Ripple, o cenário é de incerteza, com o preço consolidado entre US$ 0,506 e US$ 0,544. Desde a quebra de sua linha de tendência ascendente e da EMA de 200 dias, em torno de US$ 0,553, o ativo tem sido negociado dentro desse intervalo. “Se o XRP romper o suporte de US$ 0,506, podemos ver uma queda de até 15%, levando o preço a retestar a mínima de US$ 0,431, registrada em 5 de agosto”, previu Chhetri.

Assim como nas outras criptomoedas, o RSI diário do Ripple também está abaixo de 50, indicando uma continuação da tendência de baixa. “O mercado ainda demonstra fraqueza, o que sugere que os vendedores continuam no controle”, disse ele.

No entanto, o analista ressaltou que, caso o XRP consiga romper o nível de US$ 0,544 e fechar acima da EMA de 200 dias, o preço pode subir até 13%, atingindo a resistência de US$ 0,626.

O que é Bitcoin?

Bitcoin, conhecido como BTC, surgiu em 2009 como uma criptomoeda digital descentralizada, criada por um indivíduo ou grupo sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto. Diferente das moedas tradicionais emitidas por governos e controladas por bancos centrais, Bitcoin opera em uma rede peer-to-peer (P2P), eliminando a necessidade de intermediários financeiros.

A tecnologia que sustenta o Bitcoin é chamada de blockchain. O blockchain atua como um livro-razão digital distribuído, onde todas as transações realizadas na rede são registradas. Cada bloco na cadeia inclui um conjunto de transações, criptograficamente ligado ao bloco anterior, formando uma cadeia contínua e segura.

O processo de geração de novos Bitcoins ocorre através da mineração. Mineradores utilizam poder computacional para resolver problemas matemáticos complexos, validando transações e adicionando novos blocos à blockchain. Como recompensa, recebem novos Bitcoins, o que mantém a rede segura e íntegra.

Vantagens do Bitcoin

  • Descentralização: Nenhuma autoridade central controla o Bitcoin, distribuindo o poder entre todos os participantes da rede.
  • Segurança: A tecnologia blockchain dificulta alterações nos registros, garantindo alta proteção contra fraudes.
  • Transparência: Todas as transações ficam registradas publicamente no blockchain, permitindo auditoria e verificação por qualquer pessoa.
  • Acessibilidade: Qualquer pessoa com acesso à internet pode participar da rede Bitcoin, tornando-o uma moeda global.

O Bitcoin pode ser utilizado para comprar bens e serviços, transferir dinheiro internacionalmente e investir. Muitos comerciantes, tanto online quanto físicos, aceitam Bitcoin como forma de pagamento. Além disso, investidores o utilizam amplamente como um ativo de diversificação de portfólio e proteção contra a inflação.

O futuro do Bitcoin apresenta grande potencial, embora com incertezas. Inovações como a Lightning Network estão sendo desenvolvidas para solucionar questões de escalabilidade. Regulamentações em diversos países também estão em processo de evolução, buscando integrar o Bitcoin de forma mais segura e eficiente ao sistema financeiro global.

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Jornalista especializado em tecnologia, com atuação de mais de 10 anos no setor tech público e privado, tendo realizado a cobertura de diversos eventos, premiações a anúncios.
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