Preço do Bitcoin hoje 23/08/2024: preço do Bitcoin mantém movimento lateral e fica acima de US$ 61 mil

Por Luciano Rodrigues
Touros e ursos lutam pelo preço do Bitcoin. Foto: Dall-e

Nesta sexta-feira, 23 de agosto de 2024, o preço do Bitcoin (BTC) está em US$ 61.073 registrando uma leve alta de 0,3%. O mercado de criptomoedas continua a apresentar movimentos voláteis, e de acordo com o analista Manish Chhetri, o Bitcoin (BTC) e o Ethereum (ETH) enfrentam a possibilidade de queda nos próximos dias, enquanto o Ripple (XRP) pode estar prestes a experimentar um impulso de recuperação.

O preço do Bitcoin tem oscilado entre US$ 57.115 e US$ 62.066 nos últimos 15 dias, testando repetidamente esses níveis de Fibonacci, que representam 38,2% e 61,8% de retração, respectivamente. Até a última sexta-feira, a criptomoeda registrou uma leve alta de 0,7%, sendo negociada a US$ 60.772. No entanto, Chhetri alerta para uma possível queda, caso o Bitcoin não consiga superar a resistência em US$ 62.066.

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“Se o BTC não fechar acima do nível de US$ 62.066, há uma grande chance de que ele caia para US$ 57.115 e, em um cenário mais pessimista, possa recuar até 19%, atingindo o suporte diário de US$ 49.917”, afirma Chhetri.

Essa previsão é respaldada por indicadores técnicos. No gráfico diário, o Índice de Força Relativa (RSI) está próximo do nível neutro de 50, enquanto o Awesome Oscillator (AO) permanece abaixo de zero, sinalizando uma possível tendência de baixa. “Os indicadores sugerem uma fraqueza no momento atual, o que pode precipitar uma nova onda de vendas”, explica o analista.

Preço do Bitcoin, Ethereum e Ripple

Contudo, caso o Bitcoin consiga fechar acima dos US$ 62.066, Chhetri aponta que uma alta até o pico de US$ 65.596, registrado em 2 de agosto, poderia ocorrer. “Se isso acontecer, o BTC pode buscar um aumento adicional de 6% para testar a resistência semanal em US$ 69.648”, observa.

O Ethereum não está isento das mesmas pressões que afetam o Bitcoin. Nos últimos 11 dias, o preço do ETH consolidou-se entre o nível de 50% de retração de Fibonacci em US$ 2.843 e a mínima de 12 de agosto em US$ 2.510. Na última sexta-feira, o Ethereum era negociado a US$ 2.641, uma alta de 0,7%.

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Chhetri adverte que, se o nível de US$ 2.843 se mantiver como uma resistência forte, o ETH pode cair para US$ 2.510 e, eventualmente, recuar 4,5% para testar o suporte psicológico em US$ 2.400. “O cenário técnico não é promissor, com o RSI e o AO abaixo de seus níveis neutros, sugerindo que uma tendência de baixa está se formando”, comenta.

Por outro lado, se o Ethereum conseguir romper a resistência de US$ 2.843, ele poderia alcançar a alta de US$ 3.396 de 29 de julho, o que representaria um aumento de 5%, revisitando assim o pico de US$ 3.562 de 22 de julho.

Enquanto Bitcoin e Ethereum enfrentam desafios, o Ripple (XRP) mostra sinais de estabilidade. O XRP encontrou suporte em torno do nível de US$ 0,544, que coincide com a Média Móvel Exponencial (EMA) de 100 dias em US$ 0,547 no dia 16 de agosto, resultando em uma alta de 6,5% nos três dias seguintes. Na última sexta-feira, o XRP registrou um leve aumento de 0,5%, sendo negociado a US$ 0,600.

Chhetri acredita que, se o suporte em US$ 0,544 continuar a segurar o preço, o XRP poderia subir mais 7%, desafiando o próximo nível de resistência em US$ 0,643. “Os indicadores de momentum, como o RSI e o AO, que agora estão acima de seus níveis neutros, indicam um domínio altista”, aponta.

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Porém, o analista adverte que, caso o XRP feche abaixo do suporte diário de US$ 0,544, isso poderia alterar a estrutura do mercado, criando uma mínima mais baixa e potencialmente levando a uma queda de 9,5% até o nível de US$ 0,492, registrado em 7 de agosto.

Diante destas perspectivas, o preço do Bitcoin hoje, 23 de agosto é R$ 342.822,96.

O que é Bitcoin?

O Bitcoin, frequentemente referido como BTC, é uma criptomoeda digital descentralizada, introduzida em 2009 por um indivíduo ou grupo sob o pseudônimo Satoshi Nakamoto. Ao contrário das moedas tradicionais emitidas por governos e controladas por bancos centrais, o Bitcoin opera em uma rede peer-to-peer (P2P) sem a necessidade de intermediários financeiros.

A tecnologia por trás do Bitcoin é chamada de blockchain. A blockchain é um livro-razão digital distribuído que registra todas as transações realizadas na rede. Cada bloco na cadeia contém um conjunto de transações e é criptograficamente ligado ao bloco anterior, formando uma cadeia inquebrável.

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Os novos Bitcoins são gerados através de um processo conhecido como mineração. Os mineradores utilizam poder computacional para resolver problemas matemáticos complexos, validando transações e adicionando novos blocos à blockchain. Como recompensa, recebem novos Bitcoins. Este processo é essencial para manter a segurança e integridade da rede.

Vantagens do Bitcoin

  1. Descentralização: Sem uma autoridade central, o controle do Bitcoin é distribuído entre todos os participantes da rede.
  2. Segurança: A tecnologia blockchain torna extremamente difícil alterar qualquer informação registrada, proporcionando uma alta segurança contra fraudes.
  3. Transparência: Todas as transações são registradas publicamente na blockchain, permitindo a auditoria e verificação por qualquer pessoa.
  4. Acessibilidade: Qualquer pessoa com acesso à internet pode participar da rede Bitcoin, tornando-o uma moeda verdadeiramente global.

O Bitcoin pode ser utilizado para comprar bens e serviços, transferir dinheiro globalmente e investir. Muitos comerciantes, tanto online quanto físicos, aceitam Bitcoin como forma de pagamento. Além disso, é amplamente utilizado como um ativo de investimento, com muitos investidores comprando Bitcoin para diversificação de portfólio e proteção contra a inflação.

O futuro do Bitcoin é promissor, mas incerto. Inovações tecnológicas como a Lightning Network estão sendo desenvolvidas para resolver problemas de escalabilidade. Além disso, a regulamentação em vários países está evoluindo para integrar o Bitcoin de forma mais segura e eficiente no sistema financeiro global.

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Jornalista, assessor de comunicação, escritor e comunicador, com MBA em jornalismo digital e 12 anos de experiência, tendo passado também por alguns veículos no setor tech.
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