Preço do Bitcoin hoje 23/09/2024: preço do Bitcoin acumula alta de 8% e touros devem buscar romper US$ 65 mil na semana

Por Luciano Rodrigues
Touros lideram a corrida pelo preço do Bitcoin na semana. Foto: Dall-e

Qual o preço do Bitcoin hoje? Nesta segunda-feira, 23 de setembro de 2024, o preço do Bitcoin (BTC) está em US$ 63.613 registrando uma alta de quase 2%. Os touros acumulam uma alta de 8% para o Bitcoin nos últimos 7 dias e devem buscar romper com a resistência de US$ 65 mil ao longo da semana.

O mercado de criptomoedas pode estar prestes a registrar novos ganhos significativos, de acordo com a análise de Manish Chhetri. O especialista apontou que o Bitcoin (BTC) e o Ripple (XRP) estabilizaram em torno de seus níveis de suporte chave, o que abre espaço para possíveis ralis de valorização. Enquanto isso, o Ethereum (ETH) conseguiu superar uma importante barreira de resistência, indicando um potencial de alta iminente.

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Preço do Bitcoin mira os US$ 65.000 após superar resistência

Segundo Chhetri, o Bitcoin rompeu acima de sua linha de tendência ascendente e da Média Móvel Exponencial de 100 dias, situada em US$ 61.000, em 18 de setembro. A criptomoeda avançou 3% nos quatro dias subsequentes e encontrou suporte no nível psicológico de US$ 62.000.

“O Bitcoin tem mantido sua cotação acima de US$ 63.800, o que é um sinal positivo de que pode continuar sua trajetória ascendente”, afirma o analista.

Se esse suporte psicológico em US$ 62.000 continuar a segurar, Chhetri acredita que o BTC pode retestar sua resistência diária em US$ 65.379. “O indicador de Convergência e Divergência de Médias Móveis (MACD) está fornecendo um sinal de compra, com a linha MACD cruzando acima da linha de sinal e sugerindo uma continuidade de alta”, explica ele.

Chhetri também destacou que o Índice de Força Relativa (RSI) do Bitcoin está em 63, abaixo do nível de sobrecompra de 70, o que indica que ainda há espaço para o BTC continuar subindo.

“Se o RSI entrar na zona de sobrecompra e depois recuar para o nível neutro de 50, isso pode sinalizar uma correção mais profunda”, alerta.

Contudo, caso o Bitcoin falhe em manter o suporte de US$ 62.000 e feche abaixo de US$ 57.610, ele pode enfrentar uma queda adicional de 3%, testando o suporte diário em US$ 56.000.

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Diante destas perspectivas, o preço do Bitcoin hoje, 23 de setembro é R$ 350.244,37.

Bitcoin em busca de nova alta na semana. Foto: FxStreet

Ethereum pode testar novos patamares após romper resistência

No caso do Ethereum, Chhetri aponta que o criptoativo superou a linha de tendência descendente e fechou acima da resistência diária de US$ 2.461 na sexta-feira. “Essa quebra de resistência é um forte indicativo de que o Ethereum pode continuar subindo, com o próximo alvo sendo o nível de US$ 2.820”, afirma.

O MACD também está favorecendo a alta do Ethereum, com uma cruz positiva entre a linha MACD e a linha de sinal, sugerindo uma continuação da tendência de valorização. O RSI, que atualmente está em 61, reforça essa perspectiva de alta.

Ripple se estabiliza e sugere continuidade de alta

Chhetri também analisa que o Ripple estabilizou acima do suporte diário de US$ 0,544, coincidente com a Média Móvel Exponencial de 200 dias em US$ 0,552. “Esse nível de suporte é crucial. Se o XRP mantiver-se acima dele, pode retestar sua resistência em US$ 0,626”, ressalta.

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O MACD do Ripple, assim como nos casos de Bitcoin e Ethereum, sugere uma continuação de alta, com uma cruz positiva entre a linha MACD e a linha de sinal. “Além disso, o RSI em 56 indica que ainda há espaço para que o Ripple ganhe tração e continue subindo”, conclui o analista.

Contudo, Chhetri alerta que, se o Ripple fechar abaixo do suporte de US$ 0,544, o criptoativo pode cair até 7,5%, revisitando a mínima de setembro em US$ 0,502.

O que é Bitcoin?

O Bitcoin, frequentemente referido como BTC, é uma criptomoeda digital descentralizada, introduzida em 2009 por um indivíduo ou grupo sob o pseudônimo Satoshi Nakamoto. Ao contrário das moedas tradicionais emitidas por governos e controladas por bancos centrais, o Bitcoin opera em uma rede peer-to-peer (P2P) sem a necessidade de intermediários financeiros.

A tecnologia por trás do Bitcoin é chamada de blockchain. A blockchain é um livro-razão digital distribuído que registra todas as transações realizadas na rede. Cada bloco na cadeia contém um conjunto de transações e é criptograficamente ligado ao bloco anterior, formando uma cadeia inquebrável.

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Os novos Bitcoins são gerados através de um processo conhecido como mineração. Os mineradores utilizam poder computacional para resolver problemas matemáticos complexos, validando transações e adicionando novos blocos à blockchain. Como recompensa, recebem novos Bitcoins. Este processo é essencial para manter a segurança e integridade da rede.

Vantagens do Bitcoin

  1. Descentralização: Sem uma autoridade central, o controle do Bitcoin é distribuído entre todos os participantes da rede.
  2. Segurança: A tecnologia blockchain torna extremamente difícil alterar qualquer informação registrada, proporcionando uma alta segurança contra fraudes.
  3. Transparência: Todas as transações são registradas publicamente na blockchain, permitindo a auditoria e verificação por qualquer pessoa.
  4. Acessibilidade: Qualquer pessoa com acesso à internet pode participar da rede Bitcoin, tornando-o uma moeda verdadeiramente global.

O Bitcoin pode ser utilizado para comprar bens e serviços, transferir dinheiro globalmente e investir. Muitos comerciantes, tanto online quanto físicos, aceitam Bitcoin como forma de pagamento. Além disso, é amplamente utilizado como um ativo de investimento, com muitos investidores comprando Bitcoin para diversificação de portfólio e proteção contra a inflação.

O futuro do Bitcoin é promissor, mas incerto. Inovações tecnológicas como a Lightning Network estão sendo desenvolvidas para resolver problemas de escalabilidade. Além disso, a regulamentação em vários países está evoluindo para integrar o Bitcoin de forma mais segura e eficiente no sistema financeiro global.

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Jornalista, assessor de comunicação, escritor e comunicador, com MBA em jornalismo digital e 12 anos de experiência, tendo passado também por alguns veículos no setor tech.
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