Qual o preço do Bitcoin hoje? Nesta quinta-feira, 26 de setembro de 2024, o preço do Bitcoin (BTC) está em US$ 63.632 registrando uma leve queda de 0,2%. Apesar da queda, o BTC continua dentro de uma faixa de consolidação entre US$ 62.000 e US$ 64.700, onde já está estacionado há seis dias.
De acordo com o analista Aaryamann Shrivastava, há sinais de indecisão entre os investidores, especialmente devido à movimentação de grandes carteiras inativas e ao aumento na acumulação por baleias. Além disso, o influxo significativo de US$ 136 milhões no ETF de Bitcoin dos EUA, registrado na última terça-feira, pode indicar que os investidores institucionais estão apostando na valorização da criptomoeda.
Shrivastava destaca que carteiras de baleias adormecidas voltaram a mostrar atividade recentemente. Dados da Akham Intelligence revelam que uma dessas carteiras, inativa por 13 anos, movimentou 20 BTC, avaliados em US$ 1,27 milhão, para a exchange Bitstamp na terça-feira.
“A movimentação de carteiras inativas dessa magnitude pode gerar incerteza e medo no mercado, já que a tendência é que esses bitcoins sejam vendidos nas exchanges”, alertou o analista. Outro exemplo citado foi uma carteira com 1.215 BTC, que estava inativa desde 2009, movimentando 5 BTC para a Kraken. “Esses movimentos aumentam a especulação de que as baleias podem estar se preparando para realizar lucros”, comentou Shrivastava.
Preço do Bitcoin e o movimento das baleias cripto
No entanto, nem todas as baleias estão vendendo. Dados da Lookonchain mostram que duas grandes carteiras acumularam juntas US$ 219 milhões em BTC na terça-feira, sendo que uma delas adicionou 1.015 BTC ao seu saldo.
“Essa acumulação de BTC por baleias sugere que há confiança no ativo a longo prazo”, afirmou o analista. Esse movimento de compra massiva por investidores de grande porte é considerado um sinal positivo para a criptomoeda.
Além das baleias, Shrivastava ressaltou o impacto dos investidores institucionais no mercado. Segundo dados da Coinglass, o ETF spot de Bitcoin dos EUA teve uma entrada líquida de US$ 136,7 milhões na terça-feira.
“Isso demonstra que grandes investidores estão voltando a alocar capital no Bitcoin, um fator que historicamente tem impulsionado a alta da criptomoeda”, explicou.
O analista também analisou os indicadores técnicos do Bitcoin, apontando para um potencial de alta. “O preço do Bitcoin está em um padrão de consolidação, e se romper a resistência de US$ 64.700, poderá subir 7% para testar a alta de US$ 70.079 registrada em 29 de julho”, previu Shrivastava.
Ele alerta, porém, que o Índice de Força Relativa (RSI), que atualmente está em 62, precisaria subir em direção a 70 para sustentar essa quebra de resistência. “Se o RSI continuar subindo, é possível que vejamos o Bitcoin atingindo novos patamares. No entanto, se o índice ultrapassar 70, os traders devem ter cautela, pois o ativo pode ficar sobrecomprado”, analisou.
Por outro lado, Shrivastava sugere que uma quebra abaixo da faixa de consolidação de US$ 62.000 pode trazer problemas. “Se o Bitcoin fechar abaixo desse nível, é provável que vejamos uma correção de 7%, com o preço recuando para a mínima de US$ 57.610, registrada em 17 de setembro”, afirmou.
Diante destas perspectivas, o preço do Bitcoin hoje, 26 de setembro é R$ 349.419,44.
O que é Bitcoin?
Bitcoin, conhecido como BTC, surgiu em 2009 como uma criptomoeda digital descentralizada, criada por um indivíduo ou grupo sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto. Diferente das moedas tradicionais emitidas por governos e controladas por bancos centrais, Bitcoin opera em uma rede peer-to-peer (P2P), eliminando a necessidade de intermediários financeiros.
A tecnologia que sustenta o Bitcoin é chamada de blockchain. O blockchain atua como um livro-razão digital distribuído, onde todas as transações realizadas na rede são registradas. Cada bloco na cadeia inclui um conjunto de transações, criptograficamente ligado ao bloco anterior, formando uma cadeia contínua e segura.
O processo de geração de novos Bitcoins ocorre através da mineração. Mineradores utilizam poder computacional para resolver problemas matemáticos complexos, validando transações e adicionando novos blocos à blockchain. Como recompensa, recebem novos Bitcoins, o que mantém a rede segura e íntegra.
Vantagens do Bitcoin
- Descentralização: Nenhuma autoridade central controla o Bitcoin, distribuindo o poder entre todos os participantes da rede.
- Segurança: A tecnologia blockchain dificulta alterações nos registros, garantindo alta proteção contra fraudes.
- Transparência: Todas as transações ficam registradas publicamente no blockchain, permitindo auditoria e verificação por qualquer pessoa.
- Acessibilidade: Qualquer pessoa com acesso à internet pode participar da rede Bitcoin, tornando-o uma moeda global.
O Bitcoin pode ser utilizado para comprar bens e serviços, transferir dinheiro internacionalmente e investir. Muitos comerciantes, tanto online quanto físicos, aceitam Bitcoin como forma de pagamento. Além disso, investidores o utilizam amplamente como um ativo de diversificação de portfólio e proteção contra a inflação.
O futuro do Bitcoin apresenta grande potencial, embora com incertezas. Inovações como a Lightning Network estão sendo desenvolvidas para solucionar questões de escalabilidade. Regulamentações em diversos países também estão em processo de evolução, buscando integrar o Bitcoin de forma mais segura e eficiente ao sistema financeiro global.