Qual o preço do Bitcoin hoje? Nesta terça-feira, 29 de outubro de 2024, o preço do Bitcoin (BTC) está em US$ 71.226 registrando uma forte alta 4,4%. A alta, de mais de R$ 20 mil em menos de 24h, fez o BTC romper sua máxima histórica em reias e agora os touros querem romper o ATH em dólares.
O analista Manish Chhetri destaca um cenário otimista para a criptomoeda, sugerindo uma possível nova máxima histórica de US$ 78.900 em curto prazo. “O comportamento do mercado indica que o Bitcoin pode atingir novos patamares, sustentado pela demanda institucional e pelo interesse renovado dos investidores”, comenta Chhetri.
Esse cenário positivo é amplificado pela crescente demanda institucional, especialmente por meio dos ETFs, que registraram um influxo de mais de US$ 472 milhões na última segunda-feira. Esse movimento reafirma o fortalecimento do BTC, com o rácio de posições longas para curtas (long-to-short ratio) no nível mais alto de outubro e o interesse aberto (Open Interest) de futuros atingindo o recorde de US$ 42,23 bilhões.
A entrada de capital institucional se mantém robusta, com dados do Coinglass apontando que ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos receberam cerca de $427,6 milhões na segunda-feira. Chhetri observa que esse é o quarto dia consecutivo de influxo, o que, caso persista, deve impulsionar a valorização do Bitcoin.
“A continuidade desse fluxo positivo nos ETFs pode ser o que falta para alavancar uma nova onda de crescimento no preço da criptomoeda”, afirma ele.
Segundo dados da CryptoQuant, o percentual de Bitcoin mantido por entidades norte-americanas, como corretoras, bancos e fundos, também aumentou. Historicamente, essa elevação de participação de players norte-americanos antecedeu a grande alta do final de 2023, e Chhetri acredita que a tendência pode se repetir.
“Com mais players institucionais entrando no mercado, a probabilidade de uma nova onda de valorização aumenta consideravelmente”, destaca o analista.
Indicadores on-chain apoiam cenário de alta para o Bitcoin
A análise dos dados on-chain também aponta para um cenário otimista. O Coinglass indica que o interesse aberto em futuros de Bitcoin nas corretoras atingiu um novo recorde de US$ 42,23 bilhões, o que, segundo Chhetri, é um sinal claro de entrada de capital fresco e de aumento da atividade de compra. “O volume de futuros mostra que o apetite por Bitcoin está em alta, indicando que novos investidores estão dispostos a apostar na valorização”, diz ele.
Além disso, o rácio long-to-short do Bitcoin, atualmente em 1,18, reforça o sentimento de alta, com mais traders esperando a valorização do ativo. “A proporção entre posições longas e curtas nos indica que a confiança na alta é predominante no mercado”, explica Chhetri.
No gráfico semanal, o Bitcoin rompeu um canal de baixa e testou com sucesso o nível de US$ 67.500 na semana passada. Segundo Chhetri, esse rompimento e o movimento de reteste indicam uma meta técnica de US$ 78.955, próxima ao que seria um novo recorde histórico.
“A análise técnica sugere que o Bitcoin pode muito bem alcançar os US$ 78.955 em breve, impulsionado pela força da demanda institucional e pelo suporte técnico”, prevê ele.
No curto prazo, o preço do Bitcoin também encontra suporte nos indicadores diários. Na sexta-feira, o ativo voltou a testar o suporte em US$ 66.000 e subiu quase 5% até segunda-feira, mantendo-se em alta nesta terça. O próximo alvo imediato está em US$ 73.777, a máxima histórica alcançada em março.
“Se o Bitcoin fechar acima dessa resistência, abre-se espaço para novos recordes, com alvo em torno de US$ 78.777”, explica Chhetri, ao observar a projeção de Fibonacci de 141,40%.
Entretanto, o analista alerta sobre a proximidade da zona de sobrecompra no índice de força relativa (RSI) diário, atualmente em 69. Se o Bitcoin fechar acima de 70 no RSI, o risco de uma correção aumenta.
“O RSI entrando em sobrecompra sugere que o mercado poderia ver uma retração temporária, o que não desfaz a tendência de alta, mas exige cautela para novas entradas”, adverte ele.
Diante destas perspectivas, o preço do Bitcoin hoje, 28 de outubro é R$ 406.757,39.
O que é Bitcoin?
Bitcoin, conhecido como BTC, surgiu em 2009 como uma criptomoeda digital descentralizada, criada por um indivíduo ou grupo sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto. Diferente das moedas tradicionais emitidas por governos e controladas por bancos centrais, Bitcoin opera em uma rede peer-to-peer (P2P), eliminando a necessidade de intermediários financeiros.
A tecnologia que sustenta o Bitcoin é chamada de blockchain. O blockchain atua como um livro-razão digital distribuído, onde todas as transações realizadas na rede são registradas. Cada bloco na cadeia inclui um conjunto de transações, criptograficamente ligado ao bloco anterior, formando uma cadeia contínua e segura.
O processo de geração de novos Bitcoins ocorre através da mineração. Mineradores utilizam poder computacional para resolver problemas matemáticos complexos, validando transações e adicionando novos blocos à blockchain. Como recompensa, recebem novos Bitcoins, o que mantém a rede segura e íntegra.
Vantagens do Bitcoin
- Descentralização: Nenhuma autoridade central controla o Bitcoin, distribuindo o poder entre todos os participantes da rede.
- Segurança: A tecnologia blockchain dificulta alterações nos registros, garantindo alta proteção contra fraudes.
- Transparência: Todas as transações ficam registradas publicamente no blockchain, permitindo auditoria e verificação por qualquer pessoa.
- Acessibilidade: Qualquer pessoa com acesso à internet pode participar da rede Bitcoin, tornando-o uma moeda global.
O Bitcoin pode ser utilizado para comprar bens e serviços, transferir dinheiro internacionalmente e investir. Muitos comerciantes, tanto online quanto físicos, aceitam Bitcoin como forma de pagamento. Além disso, investidores o utilizam amplamente como um ativo de diversificação de portfólio e proteção contra a inflação.
O futuro do Bitcoin apresenta grande potencial, embora com incertezas. Inovações como a Lightning Network estão sendo desenvolvidas para solucionar questões de escalabilidade. Regulamentações em diversos países também estão em processo de evolução, buscando integrar o Bitcoin de forma mais segura e eficiente ao sistema financeiro global.