Mega investidor de criptomoedas perde R$ 176 milhões em golpe

Por Luciano Rodrigues
Foto: Dall-e

Um mega investidor de criptomoedas, conhecido no meio como “baleia”, perdeu mais de R$ 176 milhões (equivalente a US$ 32 milhões) em um golpe envolvendo ativos digitais.

A empresa de segurança blockchain ScamSniffer relatou que o investidor foi vítima de uma transação maliciosa, resultando na perda de 12.083 tokens spWETH, tokens de ether envoltos do protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) Spark.

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O golpe ocorreu através de um serviço fraudulento chamado Inferno Drainer, que tem enganado usuários ao se passar por aplicativos DeFi legítimos. O sistema leva os investidores a autorizar transações que comprometem a segurança de suas carteiras digitais.

De acordo com a empresa de inteligência blockchain Arkham, mais de 200 mil pessoas já caíram nesse golpe, com perdas acumuladas superiores a US$ 215 milhões, ou aproximadamente R$ 1,18 bilhão.

A operação criminosa do Inferno Drainer não é recente. Apesar de ter sido supostamente encerrada em novembro de 2023, a plataforma ressurgiu em maio de 2024, agora com funcionalidades aprimoradas e novos métodos de ataque. Os operadores do serviço tomam para si 20% dos ativos roubados e afirmam atuar em 28 blockchains diferentes, bem como em várias plataformas DeFi.

Reação da comunidade de criptomoedas

A identidade do investidor lesado ainda não foi confirmada, mas o investigador blockchain ZachXBT sugeriu que a carteira envolvida no golpe pertence a um grande investidor cripto conhecido como “CZSamSun”.

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Em uma tentativa de recuperar seus ativos, o próprio investidor publicou uma mensagem oferecendo uma recompensa de 20% para quem conseguisse reaver os fundos roubados. Até o momento, não houve qualquer resposta do golpista.

Esse episódio acende um alerta vermelho para a comunidade cripto, especialmente para os grandes investidores, que são frequentemente alvos de golpes sofisticados. A empresa de análise LookOnChain recomenda cautela extrema aos usuários, com dicas como evitar clicar em links suspeitos e não assinar transações desconhecidas, pois essas são as portas de entrada para ataques de phishing e golpes digitais.

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Jornalista, assessor de comunicação, escritor e comunicador, com MBA em jornalismo digital e 12 anos de experiência, tendo passado também por alguns veículos no setor tech.
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