De acordo com o estudo “3ª edição – O consumidor brasileiro e suas compras no E-commerce Cross Border”, desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com o Instituto QualiBest, o estudo revelou que principal motivo desse tipo de compra é preço (81%), seguido por “não encontrarem produtos similares nacionais” (30%).
“A 3ª edição do Estudo revelou a maturidade do crossborder no Brasil, assim como desafios importantes, que a regulação e a tributação devem trazer nos próximos anos”, afirma Eduardo Terra, Presidente da SBVC.
O estudo mostra que os produtos internacionais (crossborder) são Vestuário (48%), Eletrônicos (42%), Acessórios Femininos (33%) e Acessórios para smartphone (30%), sendo “Shopee” (42%) o principal site da preferência do consumidor, seguido pela Shein (18%).
É perceptível o crescimento das compras por meio de aplicativos (81%), pois os usuários percebem mais facilidade no momento da compra.
Seguindo a jornada do consumidor, prazo de entrega foi cumprido para 94% dos entrevistados, sendo que 81% aceitam esperar até 30 dias para a entrega feita no próprio endereço no Brasil. Além disso, 52% pagariam mais para receber em menos tempo no máximo 15 dias (prazo considerado ideal para 37% dos entrevistados).
Imposto
Quando questionados sobre o conhecimento da tributação em sites internacionais, 91% declaram estar cientes da informação, e afirmam comprar menos do que comprava antes após a tributação em sites internacionais (85%).
“Com a implementação da nova tributação para compras em sites internacionais, marketplaces e lojas online brasileiras podem se destacar ao implementar estratégias focadas em velocidade e confiabilidade na entrega, atendimento ao cliente, parcerias e exclusividades.” comenta Eduardo Terra, Presidente da SBVC.
O estudo entrevistou 724 consumidores em todo o país, e teve como objetivo entender o comportamento do consumidor brasileiro no comércio online estrangeiro.