China cria canhão eletromagnético capaz de disparar 3.000 tiros por minuto

Imagem: CCTV
  • China revela canhão eletromagnético com 3.000 disparos por minuto
  • Protótipo opera sem ruído, flash ou recuo.
  • Nova arma militar pode mudar o equilíbrio global.

A China apresentou um canhão eletromagnético portátil capaz de disparar até 3.000 projéteis por minuto, superando em cinco vezes a cadência de um fuzil AK-47. O feito, até então restrito à ficção científica, agora coloca a tecnologia no centro do debate sobre os rumos da guerra moderna.

Desenvolvido por cientistas do Exército de Libertação Popular, o equipamento utiliza um sistema inovador de bobinas sem capacitores, alimentadas por baterias de lítio de alta performance. Essa abordagem elimina os sistemas tradicionais de recarga, permitindo disparos contínuos e precisos, sem ruído, sem flash e sem recuo.

O protótipo já chama atenção por sua engenharia avançada. Ele conta com 20 bobinas de cobre, sensores ultra rápidos e semicondutores que ativam cada tiro com precisão de nanossegundos. A arma também traz um mecanismo de resfriamento que suporta até 750 amperes de corrente, impedindo superaquecimento em situações críticas.

Embora ainda esteja em fase experimental e sem fins letais, o projeto já é considerado escalável para futuras aplicações militares ofensivas. Pesquisadores explicam que o modelo pode se adaptar conforme a missão, inclusive com controle de letalidade ajustável.

China canhão eletromagnético

Imagem: ChatGPT

Entre as limitações, especialistas apontam a baixa precisão em comparação com armamentos convencionais e o longo tempo de recarga das baterias, que leva cerca de uma hora. Mesmo assim, o impacto tático dessa tecnologia é evidente, principalmente por seu silêncio absoluto e sua eficácia em operações urbanas ou missões furtivas.

O avanço chinês coloca o país à frente em uma corrida que antes parecia ficção. Para efeito de comparação, o GR-1 Anvil, dos EUA, atinge no máximo 100 disparos por minuto. Ou seja, o novo armamento chinês multiplica essa capacidade por trinta, gerando alerta entre especialistas e governos.

A arma também conta com algoritmos de mapeamento milimétrico e simulações em tempo real, elevando o nível de automação e precisão nas decisões de tiro. Isso reduz falhas e melhora o desempenho em ambientes de conflito dinâmico.

Caso os testes práticos confirmem sua eficácia, o canhão de bobina chinês poderá inaugurar uma nova era de armamentos silenciosos, modulares e extremamente rápidos. O impacto geopolítico é real e imediato. O mundo assiste, mais uma vez, a tecnologia militar sair dos filmes de ficção e entrar nos arsenais do presente.

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Jornalista especializado em tecnologia, com atuação de mais de 10 anos no setor tech público e privado, tendo realizado a cobertura de diversos eventos, premiações a anúncios.
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