Incrível: desenho de “Marge Simpson” é achado em caixão de 3.500 anos no Egito

Por Cássio Gusson
Desenho de Marge Simpson é achado em caixão de 3.500 anos no Egito. Foto: Dall-e

Uma descoberta arqueológica inusitada e curiosa tem despertado a atenção de estudiosos e fãs de cultura pop. Um desenho encontrado na tampa de um caixão desenterrado no Egito está sendo comparado à personagem Marge Simpson, da famosa série de televisão “Os Simpsons”. No final do ano passado, arqueólogos localizaram o túmulo de uma múmia em um cemitério com cerca de 3.500 anos de idade na região de Minya, no Egito.

Esse cemitério é acreditado ter sido o local de descanso de funcionários de alto escalão e sacerdotes do Novo Reino, que existiu entre 1550 a.C. e 1069 a.C. De acordo com o portal The Archeologist, os caixões dessa época frequentemente exibiam esculturas e pinturas detalhadas dos falecidos, deidades e cenas do “Livro dos Mortos”, um conjunto de feitiços destinados a ajudar os mortos na vida após a morte.

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Marge Simpsons é achada em sarcófago no Egito. Foto: Reprodução do jornal Extra

A descoberta em questão foi feita na tampa de um caixão, onde foi encontrado o desenho de uma figura feminina de cor amarela, vestida com roupas verdes e uma coroa azul, que se assemelha à icônica Marge Simpson, conhecida pelo seu característico cabelo azul. Esse caixão pertence a Tadi Ist, filha de Djehuty, o Sumo Sacerdote de Amon.

“Trata-se de uma descoberta rara e de grande importância. Cada representação artística dessa época tem seu formato específico,” afirmou o chefe do Conselho Supremo de Antiguidades. Segundo ele, o desenho é um exemplo de como os antigos egípcios utilizavam símbolos e imagens para representar características específicas dos falecidos e divindades.

Marge Simpson

Apesar da surpreendente semelhança com Marge Simpson, especialistas sugerem que a imagem é meramente uma coincidência, representando possivelmente uma deusa ou uma figura simbólica da época. As cores vibrantes e os detalhes intricados da pintura no caixão demonstram a habilidade artística e a sofisticação cultural dos antigos egípcios, que tinham um profundo respeito pelos mortos e uma crença detalhada na vida após a morte.

Entretanto, alguns arqueólogos e especialistas em cultura pop questionam a autenticidade e a interpretação desse achado. A semelhança com a personagem de animação pode ser vista como uma curiosa coincidência, sem que haja qualquer evidência concreta de que os antigos egípcios pudessem prever personagens de televisão modernos.

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Esta descoberta fascinante destaca a importância das investigações arqueológicas, que podem oferecer vislumbres intrigantes e, por vezes, misteriosos sobre o passado. Seja uma coincidência ou um exemplo de pareidolia — o fenômeno de ver rostos familiares em objetos inanimados —, o desenho no caixão de Tadi Ist certamente cativou a imaginação do público, sublinhando a riqueza do patrimônio cultural egípcio.

A descoberta ainda está sendo analisada e estudada por arqueólogos e historiadores, que esperam desvendar mais segredos sobre a vida e as crenças dos antigos egípcios. Independentemente da verdadeira origem e significado do desenho, a história de Tadi Ist e seu enigmático caixão permanece um exemplo fascinante da conexão eterna entre o passado e o presente.

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Jornalista especializado em tecnologia, com atuação de mais de 10 anos no setor tech público e privado, tendo realizado a cobertura de diversos eventos, premiações a anúncios.
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