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- Nvidia leva supercomputador de IA para dentro de casa.
- DGX Spark oferece potência extrema em tamanho compacto.
- DGX Station transforma desktops em centros de inteligência artificial.
A Nvidia acaba de anunciar uma linha de supercomputadores de inteligência artificial voltados para o uso pessoal. A novidade coloca, pela primeira vez, poder de data center na mesa de qualquer profissional ou estudante.
A empresa apresentou dois modelos: o DGX Spark e o DGX Station, ambos com a nova plataforma Blackwell Ultra. Os computadores prometem performance inédita em um formato compacto e silencioso, próprio para o ambiente doméstico.
Antes chamados de Project Digits, os novos supercomputadores apareceram pela primeira vez na CES 2025. Agora, com novo nome e mais detalhes, a Nvidia promete transformar o acesso à inteligência artificial.
O modelo menor, o DGX Spark, cabe em qualquer canto da mesa. Mede apenas 5 cm de altura por 15 cm de largura. Mesmo assim, entrega uma performance surpreendente.
No seu núcleo está o GB10 Grace Blackwell Superchip, que realiza até 1.000 trilhões de operações por segundo. Esse desempenho ultrapassa em mil vezes muitos notebooks e desktops de alto desempenho.
Além da potência, o DGX Spark traz 128 GB de memória unificada e todo o ecossistema de software de IA da Nvidia. Isso inclui bibliotecas como o cuDNN e modelos pré-treinados como o SegFormer.
NVidia supercomputador
O pacote completo sai por US$ 3.999, e já pode ser reservado no site da Nvidia. Em breve, versões personalizadas devem chegar pelas mãos de ASUS, Dell e Lenovo.
Já o DGX Station é voltado a quem precisa de potência ainda maior. Ele é maior que o Spark, mas ainda cabe no ambiente de trabalho, sem depender da nuvem.
Esse modelo usa o GB300 Grace Blackwell Ultra, com incríveis 748 GB de memória compartilhada, permitindo que múltiplos processadores acessem os mesmos dados simultaneamente.
Assim, a conectividade também impressiona. Com a ConnectX-8 SuperNIC, o DGX Station atinge até 800 Gbps de rede — velocidade suficiente para baixar cinco filmes em 4K por segundo.
Além disso, para interligar os componentes internos, a Nvidia incluiu o NVLink-C2C, que opera a 900 GB por segundo, evitando gargalos e maximizando a fluidez dos processos de IA.
Apesar de ainda não estar à venda, a Nvidia confirmou que o DGX Station chegará ao mercado até o fim de 2025. Asus, HP, Dell e Supermicro vão oferecer versões próprias.
De acordo com Jensen Huang, CEO da Nvidia, os computadores DGX representam uma nova fase. “A IA redesenhou toda a computação. Agora, trazemos o poder da IA do data center para o desktop”, afirmou.
Com o lançamento, a Nvidia coloca nas mãos de pesquisadores, desenvolvedores e estudantes ferramentas até então restritas a grandes laboratórios. E torna o supercomputador pessoal uma realidade acessível.
