Ficou mais caro: assinatura da Netflix vai subir 15% no Brasil e app vai parar de funcionar em 12 modelos de televisão

Por Cássio Gusson
Assinatura da Netflix vai subir 15% no Brasil e app vai parar de funcionar em 12 modelos de televisão. Foto: Dall-e

A Netflix anunciou nesta quinta-feira, 06, que seus pacotes de assinatura vão subir cerca de 15%. O comunicado foi realizado para todos os usuários, via e-mail. Segundo o comunicado, o plano mais barato da empresa (sem anúncios) agora custa R$ 44,90 por mês.

“A partir de 6 de julho de 2024, o preço do plano Padrão será atualizado para R$44,90, e o valor mensal da sua assinatura será R$44,90”, afirmou a mensagem da empresa destacando que a cobrança já será feita para os assinantes na fatura do próximo mês.

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Outra notícia ruim é que os brasileiros que possuem televisores da marca Sony podem ficar sem acesso ao app da Netflix. Isso ocorre pois não haverá mais suporte para o app em 12 modelos de televisores da marca. A medida afeta os aparelhos produzidos em 2014.

Além disso, o serviço de streaming anunciou que o aplicativo também deixará de estar disponível em televisores Apple TV de segunda e terceira geração. Esses dispositivos, que não possuem acesso à App Store, foram considerados obsoletos. Fontes informaram a sites internacionais, como MacRumors e AppleInsider, que o suporte para esses aparelhos será encerrado em 31 de julho.

No caso da Sony, os aparelhos afetados são: Série X83, S9, W5, W6, W7, W70,  X80, W85, W95, X85, X9, X95

Netflix

Além das mudanças, a empresa começou a realizar uma grande reformulação em seu aplicativo Inicialmente as mudanças serão para televisão. Segundo informações, a empresa quer aumentar o tempo em que os telespectadores passam no aplicativo para ajudar a reter clientes e atrair assinantes aos seus novos planos com suporte para publicidade, que são mais baratos.

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A necessidade dessa mudança foi identificada após um estudo revelar que os usuários realizavam frequentemente o que Pat Flemming, executivo da Netflix, descreveu como “ginástica ocular”. Esse termo refere-se ao ato de vasculhar diversas partes da tela inicial em busca de um título de interesse.

Os espectadores estavam constantemente movendo os olhos entre o nome da fila, os tópicos do dia, a arte da capa, os vídeos e a sinopse. Flemming, diretor sênior de produto para membros, explicou em uma entrevista à Reuters que as revisões na página inicial visam tornar essas informações mais acessíveis.

As mudanças incluem a ampliação dos cartazes de título, a reorganização dos dados e o destaque de informações relevantes, como o tempo que um programa ou filme passou no top 10. A partir desta quinta-feira, um subconjunto dos quase 270 milhões de usuários globais da Netflix começará a ver o novo formato. A empresa planeja coletar feedback antes de implementar as alterações em uma escala mais ampla.

Além disso, a Netflix está mudando seu foco de métricas. A empresa deixará de divulgar regularmente o número de assinantes no próximo ano, concentrando-se no tempo de engajamento, que considera o “melhor indicador de satisfação do cliente” para os investidores.

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Outra mudança importante no aplicativo para TV é a relocalização do botão de menu, que agora estará no topo da tela. Também foi adicionada uma nova aba “Meu Netflix”, onde os usuários podem encontrar programas ou filmes que começaram a assistir ou salvaram para ver mais tarde.

Apesar dessas mudanças, o algoritmo de recomendação personalizado da Netflix permanecerá inalterado, continuando a oferecer sugestões personalizadas para cada usuário, conforme esclarecido por Flemming.

 

 

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Jornalista especializado em tecnologia, com atuação de mais de 10 anos no setor tech público e privado, tendo realizado a cobertura de diversos eventos, premiações a anúncios.
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