A Vivo anunciou nesta quarta, 31, um lucro de R$ 1,2 bilhão, uma alta de 8,9%., no segundo trimestre deste ano. No acumulado do semestre, o valor chega a R$ 2,1 bilhões, um aumento de 8,2%. A receita total do trimestre vai a R$ 13,7 bilhões, progredindo 7,4% na comparação anual. Nos seis meses do ano, a receita total soma R$ 27,2 bilhões, com incremento de 7,0%.
A receita do serviço móvel sobe 8,8% no trimestre e alcança R$ 8,9 bilhões, tendo o pós-pago como destaque, cujo faturamento cresce 9,7%, totalizando R$ 7,4 bilhões. Já a receita fixa apresenta a maior evolução dos últimos nove anos, de 3,9%, chegando a R$ 4,0 bilhões.
Os destaques deste segmento ficam com a fibra que, no segundo trimestre, amplia seu faturamento em 17,1%, marcando R$ 1,8 bilhão. Este resultado é muito influenciado pelo avanço do Vivo Total – oferta convergente de pós-pago e fibra – que já conta com 1,8 milhão de assinantes, mais que o dobro do ano anterior, contribuindo para o aumento de 4% no ARPU de FTTH. A receita de dados e serviços digitais corporativos também se destaca no segmento fixo e atinge R$ 1,1 bilhão, com alta de 8,3% na comparação anual.
A Vivo entrega ao mercado uma gestão financeira eficiente, com EBITDA de R$ 5,5 bilhões, uma progressão, acima da inflação, de 7,3%, com margem de 39,9%. Ao excluir a linha de Outras Receitas (Despesas) Operacionais, que tem natureza volátil, o EBITDA cresce 10,6%, com margem de 40,8%, alta de 1,2 p.p.
O Fluxo de Caixa Livre alcança R$ 3,1 bilhões no trimestre, um incremento de 23,1%, em função do crescimento do EBITDA, da manutenção do nível de investimentos e menores gastos com pagamentos financeiros, impostos e leasing. No semestre, o valor atinge R$ 5,5 bilhões.
“Mais uma vez crescemos com consistência, principalmente as receitas, o EBITDA e o lucro. São repetidos trimestres com números sólidos e forte retorno financeiro aos nossos acionistas. Isso se deve à estratégia de oferecer serviços que potencializam a digitalização dos clientes, sejam eles consumidores ou empresas, mantendo a nossa liderança no segmento móvel e fibra”, explica o presidente da Vivo, Christian Gebara.
Vivo
A ampla oferta de eletrônicos, de smartphones a dispositivos para casa inteligente, incrementa em 9,9% a receita de aparelhos e eletrônicos, que encerra o trimestre com faturamento de R$ 817 milhões. Destaque para as vendas de celulares compatíveis com 5G, responsáveis por 87% do total de smartphones comercializados no período.
Os investimentos atingem R$ 2,3 bilhões, direcionados ao reforço da rede móvel, com foco para a cobertura 5G, presente em todos os municípios com mais de 200 mil habitantes, representando 50% da população brasileira. Os recursos também foram aplicados na rede de fibra, que conta com 6,5 milhões de casas e empresas já conectadas, o que significa uma expansão da base, no trimestre, de 12,7%.
A infraestrutura de fibra da Vivo chega a 27,3 milhões de domicílios, 10,7% superior ante o mesmo período do ano passado. Até o final de 2024, a cobertura deve alcançar 29 milhões de residências e empresas.
A Vivo finaliza o trimestre com uma base total de 114,7 milhões de acessos, sendo 100,9 milhões da rede móvel. Os clientes pós-pagos se sobressaem, somando 64 milhões, uma progressão de 7,2%, com o maior ARPU dos últimos cinco anos e churn em níveis historicamente baixos, de 0,99% ao mês – excluindo machine-to-machine (M2M) – garantindo à empresa a continuidade da liderança deste segmento, com 43,1% de market share (ex. M2M – mai/24).