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- Gentileza no ChatGPT tem custo ambiental e financeiro alto
- Cada “obrigado” consome energia e recursos da OpenAI
- Cortesia digital pressiona servidores e eleva consumo de energia
A OpenAI gasta até R$ 700 mil por dia para manter o ChatGPT funcionando. Por trás de cada resposta, há mais do que eletricidade: entram em jogo bilhões em infraestrutura, consumo de água e preocupações ambientais.
Sam Altman, CEO da empresa, entrou na brincadeira nas redes sociais. Ele comentou uma postagem que dizia: “Fico imaginando quanto dinheiro a OpenAI já perdeu com pessoas que dizem ‘por favor’ e ‘obrigado’ aos modelos.” A piada viralizou, mas também levantou um debate sério sobre o custo real da cortesia digital.
ChatGPT e a gentileza que custa caro
Cada interação com o ChatGPT baseado no GPT-4o exige uma enorme força computacional. Segundo Dylan Patel, uma única resposta consome cerca de 0,3 watt-hora, o equivalente a alguns minutos de uso de um laptop. Multiplicado por milhões de usuários ativos, o impacto energético se torna alarmante.
Essa estimativa atual representa um avanço em eficiência. Em versões anteriores, o mesmo tipo de consulta consumia até 3 watt-horas. A diferença surge com a adoção das GPUs NVIDIA H100, que aumentaram a performance dos servidores e diminuíram o consumo por tarefa.
Mais do que energia: dados, água e impacto ambiental
Além da energia elétrica, o sistema do ChatGPT também consome grandes volumes de água para resfriar os datacenters. Porém, essa infraestrutura exige refrigeração constante, especialmente durante picos de uso.
Ainda mais, quanto mais as pessoas interagem com a IA, mesmo com frases curtas e educadas, maior o consumo de recursos.
Especialistas alertam para um cenário insustentável se o crescimento da IA continuar sem compensações ambientais. A eficiência melhora, mas a demanda cresce ainda mais rápido. Cortesia tem seu valor mas, nesse caso, também tem seu preço.
