Gemini 2.0 Flash Thinking é IA do Google que ‘pensa’ para resolver questões complexas

Por Luciano Rodrigues
Imagem: Dall-E

O Google apresentou uma nova tecnologia de inteligência artificial chamada Gemini 2.0 Flash Thinking, projetada para responder a perguntas complexas e fornecer explicações detalhadas sobre o raciocínio que levou às suas conclusões.

O modelo, descrito ainda como “experimental”, busca se destacar em tarefas que exigem resolução de problemas e análise crítica.

Embora o raciocínio do modelo não imite o pensamento humano em sua essência, ele organiza tarefas complexas em subtarefas menores.

Essa abordagem permite que a IA forneça respostas mais confiáveis e precisas, o que pode beneficiar desde análises científicas até aplicações no dia a dia, como resolver questões matemáticas ou oferecer soluções práticas em diferentes contextos.

Segundo especialistas, ele representa uma evolução significativa em IA generativa, colocando o Google em competição direta com o modelo de raciocínio o1 da OpenAI.

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A funcionalidade já está disponível para testes no AI Studio do Google.

Gemini 2.0: um modelo que ‘pensa’ em etapas

Jeff Dean, cientista chefe do Google DeepMind, revelou em uma postagem que o Gemini 2.0 Flash Thinking foi treinado para usar etapas intermediárias, conhecidas como “pensamentos”, para melhorar sua capacidade de raciocínio.

Em um exemplo compartilhado, o modelo resolveu um problema de física dividindo-o em partes menores antes de apresentar a resposta final.

Segundo Dean, esse método melhora a precisão e oferece maior clareza sobre como a IA chega às suas conclusões.

Logan Kilpatrick, líder de produto do Google, destacou outra demonstração do modelo, em que ele abordou um problema envolvendo dados visuais e textuais.

Ele afirmou que a capacidade do Gemini 2.0 de lidar com múltiplas modalidades de entrada marca o início de uma nova era no desenvolvimento de sistemas de raciocínio baseados em IA.

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O lançamento do Gemini 2.0 Flash Thinking ocorre em um momento de forte competitividade no setor de inteligência artificial.

Recentemente, a OpenAI disponibilizou seu modelo de raciocínio o1 para assinantes do ChatGPT, oferecendo funcionalidades avançadas para questões complexas.

Ambas as empresas estão investindo em modelos que prometem ir além da simples geração de texto, transformando o cenário da IA em um espaço de inovações práticas e sofisticadas.

 

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Jornalista, assessor de comunicação, escritor e comunicador, com MBA em jornalismo digital e 12 anos de experiência, tendo passado também por alguns veículos no setor tech.
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