O Google revelou nessa semana a primeira prévia do Android 16 para desenvolvedores, trazendo novidades que podem revolucionar a utilidade do assistente de inteligência artificial Gemini.
Uma das atualizações mais interessantes aparece em uma nova API chamada “app functions”, que permite ao assistente realizar ações dentro de aplicativos, aproximando-o de um agente verdadeiramente funcional.
Mishaal Rahman, do Android Authority, detalhou como essa API abre espaço para interações mais avançadas entre o sistema e aplicativos de terceiros.
Um exemplo dado na documentação mostra o assistente realizando tarefas específicas, como pedir comida em um restaurante local, sem a necessidade de abrir um aplicativo como o DoorDash, uma integração que representa um grande avanço na promessa de assistentes inteligentes realmente úteis.
O Gemini já demonstrou a capacidade de acessar informações de aplicativos como Gmail e Google Maps, mas a nova API “app functions” promete ir além.
A partir dela, o assistente pode agir de forma mais autônoma, oferecendo uma experiência mais fluida e eficiente, uma abordagem que avança em relação aos assistentes atuais, que muitas vezes dependem da interação direta do usuário para realizar tarefas simples.
Android e iOS em disputa pelo melhor assistente de IA
A Apple também trabalha em melhorias semelhantes para o Siri, previstas para o iOS 18.
A empresa anunciou uma estrutura que expõe funções de aplicativos ao assistente, permitindo ações como pedidos de comida diretamente pela interface do sistema.
No entanto, rumores sugerem que essas atualizações chegarão apenas em 2025, dando ao Google a oportunidade de liderar a inovação com o Android 16 e sair na frente do concorrente.
Tanto o Google quanto a Apple indicam que 2025 será um ano crucial para a evolução da IA em smartphones.
Enquanto o Android 16 coloca o Gemini em posição de destaque, o iOS 18 busca recuperar terreno com atualizações significativas no Siri com o Apple Intelligence, que vem sendo implementado aos poucos e com recursos graduais.
A corrida para transformar assistentes de voz em agentes autônomos, capazes de “fazerem coisas para você”, começa a ganhar forma, prometendo uma experiência mais prática e integrada para os usuários.