Recentemente, Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase & Co, instituição líder mundial em serviços financeiros e a terceira maior empresa do mundo, fez um anúncio significativo: a inteligência artificial (IA) desenvolvida pela empresa alcançou um nível em que pode executar as tarefas e atividades de um analista médio.
A implementação dessa IA não visa substituir todos os analistas humanos, mas sim fornecer a eles uma poderosa ferramenta para aumentar sua produtividade.
Com acesso a essa tecnologia avançada, os analistas podem realizar suas tarefas de maneira mais eficiente e eficaz, liberando tempo para atividades de maior valor estratégico, explica a instituição.
Dimon destacou que a IA tem o potencial tanto de eliminar quanto de criar novos empregos e que a presença dessa tecnologia será inevitável no futuro próximo.
Desde o início deste ano, o JPMorgan já começou a introduzir essa ferramenta, e atualmente 50 mil funcionários – representando 15% da força de trabalho da empresa – têm acesso a ela.
Uso de IA é importante não só para o JPMorgan
A importância desse avanço tecnológico é enorme. O JPMorgan Chase & Co é o maior banco dos Estados Unidos e agora possui um dos mais avançados casos de uso de IA como assistente no mercado financeiro. A estimativa é que essa tecnologia já tenha um valor de até US$ 1,5 bilhão.
Na prática, isso significa um aumento significativo na produtividade da companhia.
A empresa será capaz de produzir o mesmo que produzia anteriormente, mas em menos tempo.
Para ilustrar, imagine uma situação onde um usuário economize uma hora para entregar um documento graças ao uso do ChatGPT. Multiplicando isso por 50 mil funcionários, aplicando a mesma lógica em diversos processos e tarefas, o impacto é monumental.
Um estudo recente projeta que a IA aumentará o PIB global em 7% – ou US$ 7 trilhões – nos próximos 10 anos.
Esse avanço não só reforça a posição do JPMorgan como líder em inovação tecnológica no setor financeiro, mas também exemplifica como a IA pode ser um catalisador de crescimento econômico em escala global.
À medida que a IA continua a evoluir, espera-se que mais empresas sigam o exemplo do JPMorgan, adotando tecnologias avançadas para melhorar a eficiência e impulsionar o crescimento.
A revolução da IA está apenas começando, e os próximos anos prometem transformações ainda mais profundas e abrangentes no mundo dos negócios.