- Meta lança programa para startups com apoio e financiamento.
- Llama enfrenta concorrência forte, mas mantém liderança estratégica.
- Investimentos em IA podem superar R$ 80 bilhões até 2025.
A Meta anunciou um programa para incentivar startups a adotar seus modelos de IA Llama. A iniciativa busca fortalecer o ecossistema de inteligência artificial generativa.
O programa “Llama for Startups” oferece suporte técnico direto da equipe da Meta e, em alguns casos, financiamento. A empresa pretende ampliar o alcance do Llama, que já acumula mais de um bilhão de downloads.
Programa oferece suporte técnico e financiamento
Startups sediadas nos Estados Unidos podem se inscrever até 30 de maio. A Meta exige que as empresas tenham ao menos um desenvolvedor e menos de R$ 10 milhões captados.
O programa prioriza negócios que desenvolvem aplicações de IA generativa. Os selecionados poderão receber até R$ 6 mil mensais, durante seis meses, para cobrir custos de desenvolvimento.
Além disso, terão apoio técnico da equipe Llama para explorar usos avançados da tecnologia. Segundo a Meta, o programa surge em um momento estratégico.
A empresa quer consolidar sua posição no mercado de modelos abertos, que enfrenta crescente concorrência de Google, Alibaba e DeepSeek.
Meta enfrenta desafios, mas mantém ambições
Apesar do sucesso do Llama, a Meta sofreu contratempos recentes. O Wall Street Journal revelou que a empresa adiou o lançamento do modelo Llama 4 Behemoth.
Isso ocorreu após resultados insatisfatórios em benchmarks. Em abril, a Meta também se defendeu de acusações de fraude no LM Arena.
A empresa usou uma versão otimizada do Llama 4 Maverick para obter pontuação elevada, mas divulgou ao público uma versão diferente.
Mesmo assim, a Meta mantém expectativas ambiciosas. Previu receita entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões com IA generativa em 2025.
Para 2035, estima um potencial de até R$ 1,4 trilhão. Os investimentos seguem pesados, com mais de R$ 900 milhões para projetos de IA em 2024.
A empresa prevê até R$ 80 bilhões em investimentos de capital até 2025, principalmente em novos data centers para sustentar suas operações.