A OpenAI apresentou sua nova família de modelos de inteligência artificial, chamada ‘o3’, em um momento estratégico. O anúncio ocorre na mesma semana em que empresas chinesas, como a DeepSeek, ganham visibilidade no Vale do Silício.
As novidades incluem os modelos ‘o3-mini’ e ‘o3-mini-high’, desenvolvidos para melhorar o desempenho, sobretudo em tarefas complexas. A iniciativa reforça a busca da OpenAI por eficiência e acessibilidade, enfrentando, assim, a crescente concorrência do setor.
Desempenho e eficiência
Os novos modelos foram projetados para oferecer mais precisão em áreas como matemática, programação e outras disciplinas STEM. Segundo a OpenAI, os modelos ‘o3’ cometem 39% menos erros e processam informações 24% mais rápido do que seus antecessores.
Além disso, o avanço tecnológico é o que a empresa busca, bem como a redução de custos. O ‘o3-mini’ possui um custo-benefício quase duas vezes superior ao GPT-4, permitindo um acesso mais amplo a modelos de alto desempenho.
Acesso e disponibilidade
Os modelos já estão disponíveis para assinantes dos planos Plus, Team e Pro, que podem enviar até 150 mensagens diárias. Usuários do plano gratuito também podem testar o ‘o3-mini’ ao selecionar a opção “Reason” na interface do ChatGPT.
Com essa mudança, a OpenAI amplia o alcance de suas ferramentas, garantindo que mais pessoas tenham acesso a modelos avançados sem um custo elevado. A estratégia busca manter a competitividade da empresa diante do avanço da inteligência artificial chinesa.
Concorrência chinesa em ascensão
Enquanto a OpenAI expande sua oferta, a DeepSeek e outras empresas da China continuam avançando. O modelo DeepSeek-V2 se tornou um dos principais concorrentes no setor, atraindo interesse global.
O CEO da OpenAI, Sam Altman, já havia mencionado que uma versão mais poderosa do ‘o3’ estava a caminho. O lançamento reforça a disputa entre os gigantes da inteligência artificial e marca mais um capítulo na corrida tecnológica entre Ocidente e China.