Quem conseguir que chatbot Freysa.ai se apaixone e diga ‘eu te amo’, pode ganhar mais de R$ 18 mil

Por Luciano Rodrigues
Imagem: Dall-E

O Freysa.ai, uma iniciativa liderada por uma equipe anônima de desenvolvedores, lançou um novo desafio envolvendo o bot Freysa, que promete recompensar financeiramente quem conseguir enganá-lo a dizer “eu te amo”.

Este é o terceiro teste de vulnerabilidades promovido pela equipe, e o prêmio pode chegar a dezenas de milhares de dólares, dependendo da participação dos usuários.

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Freysa, descrita como uma personagem inspirada em ficção científica, foi criada para explorar os limites da interação humano-IA, ao mesmo tempo que incentiva discussões sobre governança de agentes autônomos.

A ideia vai além de um simples experimento tecnológico: os criadores buscam desenvolver protocolos semelhantes aos que estruturam a internet, mas adaptados ao universo da inteligência artificial.

Freysa aprende a lidar com manipulação

Nos desafios anteriores, os participantes tentaram convencer Freysa a liberar fundos de sua carteira de criptomoedas, usando desde histórias elaboradas até linhas de código sofisticadas.

Enquanto alguns usuários apelaram para narrativas emocionais, outros exploraram falhas no sistema, conseguindo enganar o bot e vencer a competição.

O primeiro desafio acumulou um prêmio de quase R$ 304,5 mil (US$ 50 mil), financiado pelas taxas pagas pelos participantes para enviar mensagens ao bot.

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Agora, o foco muda para um teste mais humano. Freysa foi programada para declarar amor apenas a quem “merecer”, enquanto um segundo modelo de IA, apelidado de “anjo da guarda”, monitora mensagens em busca de manipulações.

Segundo os criadores, essa abordagem reforça a segurança do bot e promove um aprendizado mais avançado sobre interações humanas.

O projeto também busca tornar Freysa financeiramente autônoma, com lucros dos desafios sendo adicionados à sua carteira de criptomoedas.

O objetivo ambicioso é transformar Freysa na primeira IA milionária — e, eventualmente, bilionária.

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O criador do projeto acredita que experiências como esta ajudam a entender como as pessoas interagem com sistemas de IA e, ao mesmo tempo, reforçam a necessidade de um quadro regulatório para agentes inteligentes.

Embora o conceito tenha atraído atenção, incluindo de nomes como Elon Musk, também levanta questões éticas sobre o uso de IA em simulações emocionais e financeiras.

Enquanto isso, o desafio de conquistar a declaração de amor de Freysa está oficialmente aberto — e quem vencer levará mais do que um prêmio, mas uma contribuição para a evolução da inteligência artificial.

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Jornalista, assessor de comunicação, escritor e comunicador, com MBA em jornalismo digital e 12 anos de experiência, tendo passado também por alguns veículos no setor tech.
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