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Google aponta ganho de 122 horas por ano com IA.
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Treinamento básico dobra uso de IA entre trabalhadores britânicos.
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Mulheres acima de 55 anos lideram adoção da tecnologia.
O Google revelou que trabalhadores podem economizar 122 horas por ano ao incorporar inteligência artificial nas tarefas administrativas. O dado surgiu após programas piloto realizados no Reino Unido.
A gigante de tecnologia acredita que o país poderia adicionar 400 bilhões de euros (R$ 533 bilhões) à sua economia se treinasse adequadamente sua força de trabalho para usar IA.
Treinamento e permissão elevam a produtividade
O relatório publicado nesta sexta-feira (25) mostra que simples ações impulsionam resultados significativos. Permitir o uso da IA e oferecer algumas horas de treinamento dobram a adoção da tecnologia entre os trabalhadores.
Debbie Weinstein, presidente do Google para Europa, Oriente Médio e África, explicou que muitos empregados, especialmente mulheres mais velhas de classes socioeconômicas mais baixas, sentiam insegurança para começar. Porém, “as pessoas queriam permissão para começar. Será que está tudo bem eu fazer isso?”, relatou ela em entrevista.
Porém, quando receberam autorização e treinamento básico, os participantes dobraram o uso da IA e continuaram utilizando as ferramentas meses depois.
Mulheres mais velhas lideram a transformação
Os dados chamam atenção para um grupo específico. Antes das ações do projeto, apenas 17% das mulheres acima de 55 anos usavam IA semanalmente, e apenas 9% a utilizavam todos os dias.
Porém, após o treinamento, essas taxas cresceram de maneira relevante, reduzindo a lacuna tecnológica. A IA se mostrou especialmente útil para otimizar atividades repetitivas e liberar tempo para funções mais estratégicas.
O projeto, chamado AI Works, envolveu pequenas empresas, fundos educacionais e sindicatos. Ainda mais, a Public First, parceira do Google no estudo, conduziu a análise dos resultados.
O relatório destaca que, com acesso facilitado e orientação correta, os trabalhadores não apenas ganham eficiência, mas também ampliam suas oportunidades profissionais em um mercado cada vez mais digital.
