O Instagram anunciou que está expandindo a ferramenta “Limites”, especificamente para adolescentes, com o objetivo de aumentar os recursos de combate ao assédio na plataforma.
Com essa mudança, adolescentes poderão restringir interações indesejadas, permitindo ver comentários, mensagens, respostas de histórias, tags e menções apenas de seu grupo “Close Friends”. As interações de outras contas serão silenciadas, na tentativa de promover um ambiente mais seguro e controlado.
A ferramenta Limites foi lançada originalmente em 2021, após jogadores de futebol ingleses sofrerem assédio online. Atualmente, todos os usuários podem usar Limites, que permite restringir interações com pessoas seguidas e seguidores de longa data.
A nova configuração para adolescentes, com “Amigos próximos” como padrão, visa proteger contra intimidação e assédio, mantendo um controle mais rígido sobre quem pode interagir diretamente com eles.
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Proteção ampliada para adolescentes
Além da configuração de “Close Friends”, os adolescentes podem limitar interações com seguidores recentes, ou seja, contas que começaram a segui-los na semana passada ou que não os seguem de volta. Esta funcionalidade adicional proporciona uma camada extra de segurança, prevenindo interações potencialmente indesejadas ou prejudiciais.
O Instagram também adicionou uma nova funcionalidade ao recurso “Restringir”, permitindo limitar interações de contas específicas sem bloqueá-las. Comentários de contas restritas serão ocultados e essas contas não poderão marcar ou mencionar o usuário, oferecendo mais controle sobre a experiência online dos adolescentes.
Essas atualizações são parte de um esforço contínuo da Meta para aumentar a segurança dos adolescentes.
No início deste ano, a empresa lançou restrições que impedem adultos de enviar mensagens a adolescentes que não os seguem. Em abril, foi introduzido um recurso que desfoca a nudez em mensagens diretas enviadas para adolescentes, reforçando a proteção contra conteúdo inapropriado.
Essa atitude de “boa fé” da Meta ocorre em meio ao crescente escrutínio sobre a segurança dos adolescentes.
Mais de 40 estados dos EUA processaram a Meta, alegando que o design de seus produtos afeta a saúde mental das crianças. Recentemente, a União Europeia iniciou uma investigação sobre o impacto negativo do design do Facebook e Instagram na saúde mental dos menores, destacando a necessidade de medidas de proteção eficazes.