- Apple monta iPhone 16e no Brasil para driblar tarifas
- Etiqueta “Indústria Brasileira” já aparece nas caixas
- Modelo nacional custa cerca de R$ 4 mil
A Apple começou a montar o iPhone 16e no Brasil como parte de uma estratégia para reduzir riscos econômicos. A medida reforça o plano da empresa de diminuir a dependência da China.
Com isso, a companhia também evita os impactos das tarifa imposto pelo presidente Donald Trump, que ameaça produtos fabricados em território chinês com tributos de até 100%.
Produção brasileira confirma nova estratégia da Apple
A Apple enfrentou perdas bilionárias na Bolsa após o anúncio das tarifas dos Estados Unidos. Os investidores reagiram com cautela à alta exposição da marca à manufatura na China. Em resposta, a empresa começou a espalhar a produção globalmente. O Brasil entrou na rota.
A versão nacional do iPhone 16e traz a etiqueta “Montado no Brasil, Indústria Brasileira”. A própria loja online da Apple exibe essa origem no código do produto: “BR/A” indica fabricação local, diferente dos modelos importados que terminam em “BE/A”.
A Anatel também confirmou a montagem local do dispositivo. Documentos da agência revelam que a Apple iniciou a fabricação nacional com autorização oficial. Mesmo assim, o valor do smartphone continua alto, cerca de R$ 4 mil nas lojas brasileiras.
Apple busca reduzir riscos e agradar governos
Com a produção descentralizada, a Apple tenta agradar governos que impõem restrições comerciais e, ao mesmo tempo, manter o ritmo de lançamentos globais. A empresa já expandiu a fabricação para países como Índia e Vietnã, e agora aposta também na América do Sul.
Porém, a montagem no Brasil pode abrir portas para incentivos fiscais, além de encurtar prazos de entrega e facilitar a logística para o mercado latino-americano. A medida ainda fortalece a imagem da marca como parceira da indústria nacional.
Ainda mais, mesmo com o alto preço, os consumidores brasileiros devem se beneficiar com a possibilidade de maior disponibilidade local. Além disso, o selo de fabricação nacional pode ser um atrativo para quem busca alternativas às importações com tributos elevados.