Atualizou o Windows e surgiu uma pasta estranha? Cuidado

Por Michael Henrique
Imagem: Dall-e
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  • “inetpub” aparece após atualização, mas não representa ameaça.
  • Microsoft recomenda manter a pasta, mesmo se estiver vazia.
  • Apagar a pasta pode enfraquecer a proteção do sistema.

Nos últimos dias, usuários do Windows 10 e 11 notaram o surgimento de uma pasta chamada “inetpub” no disco C:. A novidade assustou parte do público, que suspeitou de vírus ou falha nas atualizações.

Muitos correram para apagar a pasta, mas a própria Microsoft recomenda que isso não seja feito. Segundo a empresa, a criação do diretório acontece após a instalação das atualizações do Patch Tuesday de abril de 2025.

Pasta faz parte de correção de falha crítica

O diretório inetpub está relacionado ao Internet Information Services (IIS), um serviço que permite hospedar sites localmente no computador. Essa pasta já existia em versões antigas do Windows, mas costumava aparecer apenas quando o IIS era ativado manualmente.

O que causou confusão é que a pasta passou a surgir até mesmo em PCs que não utilizam o IIS. A Microsoft explicou que isso faz parte de um esforço para corrigir uma falha de segurança grave: a CVE-2025-21204. Essa brecha permitiria que invasores acessassem arquivos por meio de links simbólicos.

Ainda mais, para corrigir o problema, a Microsoft incluiu a criação da pasta %systemdrive%\inetpub como parte da proteção. A medida não exige nenhuma ação do usuário e vale para todas as máquinas que instalaram a atualização de abril.

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Apagou a pasta? Veja o que fazer

Mesmo vazia, a pasta deve permanecer no sistema. A Microsoft reforça que ela contribui com a integridade da correção. Porém, se você já excluiu o diretório manualmente, o recomendado é ativar o IIS nas configurações do sistema. Isso recria a pasta e restaura a proteção associada à correção da falha.

Embora pareça um detalhe pequeno, esse tipo de atualização demonstra como mudanças discretas podem impactar a segurança do sistema. Com o Windows cada vez mais visado por ciberataques, evitar apagar pastas desconhecidas sem checar a origem virou regra básica de proteção.

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