Cabos submarinos em risco: Internet global pode estar ameaçada

Por Michael Henrique
Imagem: Dall-e

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  • Cabos submarinos sofrem sabotagens e ameaçam a internet global
  • Operadoras alertam sobre riscos geopolíticos crescentes no Báltico
  • Rússia e China entram na mira por danos à infraestrutura

Operadoras europeias soaram um alerta grave sobre a segurança da internet global. O foco das preocupações está nos cabos submarinos que conectam continentes e sustentam serviços essenciais.

Esses cabos, responsáveis por 95% do tráfego internacional de dados, vêm sofrendo danos suspeitos em regiões como o mar Báltico e o mar do Norte.

Europa denuncia sabotagens e aponta Rússia como suspeita

Grandes operadoras como Vodafone, Telefónica e Orange enviaram uma carta conjunta ao Reino Unido, à União Europeia e à Otan. No documento, as empresas afirmam que os cabos enfrentam ameaças crescentes de sabotagem deliberada. As consequências, segundo elas, vão além do continente europeu e podem impactar a conectividade em todo o mundo.

As repercussões dos danos a cabos submarinos se estendem muito além da Europa, afirmaram, destacando riscos para energia, comunicações, finanças e serviços essenciais. O cenário se tornou mais crítico desde outubro de 2023, quando 11 cabos foram danificados no mar Báltico.

Autoridades europeias monitoram de perto a movimentação de navios russos. Porém, o Reino Unido acompanha especialmente o navio Yantar, da inteligência russa, que estaria mapeando a infraestrutura submarina.

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O histórico de atividades suspeitas reforça a desconfiança de que o Kremlin esteja por trás das ações, embora a Rússia negue qualquer envolvimento.

China também entra no radar após incidentes no Báltico e em Taiwan

Em novembro de 2024, um navio chinês chamado Yi Peng 3 danificou dois cabos no Báltico, ao arrastar sua âncora por 160 quilômetros.

Ainda mais, especialistas acreditam que a China pode ter agido a mando da Rússia, o que amplia as preocupações geopolíticas. Também surgiram suspeitas de ações similares em Taiwan, o que levou o Reino Unido a abrir uma investigação sobre suas defesas contra ataques submersos.

A Otan já analisa alternativas, como o uso de satélites para garantir a conectividade em caso de sabotagem massiva. No entanto, especialistas alertam que um sistema de contingência desse tipo pode levar até dois anos para entrar em operação.

A ameaça é real, e o mundo digital depende de cabos que, apesar de invisíveis para a maioria, sustentam toda a estrutura da internet moderna.

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