- Cashback no débito só com plano pago do Cartão C6
- Cartão Platinum perde pontuação no débito em junho
- Regras mais rígidas decepcionam usuários fiéis do banco
O C6 Bank decidiu mudar as regras do jogo para quem buscava vantagens nas compras feitas com cartão de débito. A partir de 1º de junho, os clientes com Cartão C6 Platinum não acumularão mais pontos por essas transações.
Além disso, os usuários do Cartão C6 tradicional só manterão o benefício se optarem por pagar uma assinatura mensal de R$ 4,00 com o Plano C6 Débito. A mudança surpreendeu parte da base de clientes, que foi informada por e-mail nos últimos dias.
Regras ficam mais rígidas até no crédito
Mesmo no crédito, as condições para receber cashback vão exigir maior esforço financeiro. Além disso, o cliente do C6 Platinum terá de gastar pelo menos R$ 3.000 no crédito e pagar R$ 1.500 em boletos por mês para conseguir 0,8% de retorno. Já os usuários do Cartão C6 perderão o direito ao cashback por investimento no CDB Limite Garantido, benefício que acaba em 1º de maio.
O C6 que a nova política de cashback seguirá ativa apenas para cartões de crédito, desde que o usuário ative a função de investir no Limite Garantido. Com esse recurso, o banco libera limite no cartão na mesma hora após o investimento.
Mudança decepciona usuários fiéis do débito
Para muitos consumidores, a mudança representa um retrocesso nos benefícios oferecidos. O programa, que antes recompensava até transações simples com débito, agora coloca obstáculos financeiros ou exige adesão a planos pagos. A transparência da comunicação também gerou críticas, com relatos de usuários pegos de surpresa.
Nas redes sociais, a insatisfação cresce. Muitos apontam que a vantagem do Cartão C6 frente a outros bancos digitais estava justamente na possibilidade de ganhar pontos no débito, algo cada vez mais raro no mercado. Agora, esse diferencial praticamente desaparece.
Porém, o C6 Bank ainda não divulgou se pretende criar um novo programa de vantagens para o público que prioriza o uso do débito. Por enquanto, as mudanças indicam uma estratégia voltada para incentivar o crédito e os investimentos, deixando o débito em segundo plano.