- Hackers usam IA para realizar ataques cibernéticos em massa
- Deepfakes e phishing impulsionam golpes financeiros com IA avançada
- Ferramentas autônomas tornam ataques cibernéticos mais rápidos e sofisticados
Criminosos digitais estão adotando inteligência artificial para expandir suas operações.
Relatórios recentes revelam que agentes autônomos de IA já executam ataques complexos sem intervenção humana. Esses sistemas operam 24 horas por dia, sete dias por semana, aumentando a escala e velocidade das invasões.
Phishing e Deepfakes: Ferramentas potencializadas pela IA
Desde o lançamento do ChatGPT em 2022, pesquisadores observaram um aumento de 1.265% em e-mails de phishing maliciosos. Essas mensagens, agora mais convincentes, frequentemente imitam executivos importantes e utilizam domínios falsificados para enganar vítimas.
Em um caso notório, criminosos usaram deepfakes realistas de executivos da empresa de engenharia Arup para enganar um funcionário e obter R$ 25 milhões. Essa técnica demonstra como a IA pode criar vídeos e áudios altamente convincentes para fraudes financeiras.
Além disso, a IA tem sido empregada para gerar avaliações falsas de produtos. A Transparency Company identificou que, em 2024, IA gerou parcial ou totalmente pelo menos 2,3 milhões de avaliações.
Agentes autônomos e a nova era do cibercrime
Ferramentas como ReaperAI e AutoAttacker exemplificam o uso de IA em operações ofensivas de segurança cibernética. Porém, esses agentes autônomos conseguem identificar vulnerabilidades e executar ataques com mínima supervisão humana.
Porém, para combater essas ameaças, especialistas recomendam que organizações reduzam suas superfícies de ataque, monitorem sistemas continuamente e respondam rapidamente a alertas críticos. A adaptação às novas táticas dos cibercriminosos é essencial para manter a segurança digital.