Inédito! IOZ usa o Zika Vírus para combater doenças cerebrais

Por Cássio Gusson
Imagem: Sthorm
  • Inovação revolucionária! Zika Vírus pode tratar doenças cerebrais graves.
  • IOZ, startup do ecossistema, Sthorm lidera biotecnologia com abordagem inédita e promissora.
  • Nova terapia com Zika Vírus pode mudar a neurociência mundial.

A biotecnologia brasileira pode estar prestes a revolucionar o tratamento de doenças neurológicas com uma abordagem inédita e promissora. A startup IOZ, integrante do ecossistema Sthorm, em parceria com instituições renomadas como o Instituto Nacional de Câncer (INCA), está utilizando uma versão modificada do Zika Vírus para combater patologias cerebrais graves.

A iniciativa, que já gerou uma patente e seis produtos derivados, pode representar um avanço histórico na medicina.

O Zika Vírus, conhecido por sua relação com casos de microcefalia, tem um potencial surpreendente quando modificado para uso terapêutico. Estudos preliminares indicam que ele pode atacar células tumorais e agir diretamente no sistema nervoso central, atravessando barreiras biológicas que, até então, eram um desafio para tratamentos convencionais.

Assim, a tecnologia desenvolvida pelo time da pesquisadora  Carolini Kaid, permite modificar o vírus para torná-lo seguro e direcioná-lo para atuar em alvos específicos, como tumores cerebrais e doenças neurodegenerativas. De acordo com os pesquisadores, esse avanço abre caminho para uma nova geração de tratamentos mais eficazes e acessíveis.

Zika Virus
Nova solução inédita usa o Zika Virus para romper a barreira do cérebro e ajudar no tratamento de doenças. Imagem: Grok

Como funciona a tecnologia baseada no Zika Virus?

A IOZ desenvolveu uma plataforma biotecnológica baseada no conceito de “placa-porta”, que permite adaptar o vírus conforme a necessidade terapêutica. Isso significa que, a partir de uma única estrutura, é possível produzir diversas drogas direcionadas para diferentes condições médicas.

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“Com essa tecnologia, podemos ajustar o vírus para que ele funcione como um vetor de tratamento. Ele pode ser programado para atacar células doentes sem afetar as saudáveis, algo essencial para minimizar efeitos colaterais”, explica Kaid.

A pesquisa avançou rapidamente graças à colaboração com instituições de prestígio, incluindo centros internacionais de biotecnologia e o próprio INCA, que acompanha os protocolos clínicos e auxilia na regulamentação do estudo dentro do SUS.

O futuro do tratamento com biotecnologia

Se for bem-sucedida, essa abordagem poderá tratar uma ampla variedade de doenças, incluindo Alzheimer, Parkinson, tumores cerebrais e outras patologias do sistema nervoso.

Além disso, a tecnologia abre caminho para novas formas de administração de medicamentos, superando barreiras biológicas que antes limitavam o alcance de tratamentos convencionais.

“A biotecnologia tem o potencial de transformar completamente a maneira como tratamos doenças cerebrais. O uso do Zika Vírus como ferramenta terapêutica pode ser um divisor de águas para a neurociência”, conclui Kaid.

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Jornalista especializado em tecnologia, com atuação de mais de 10 anos no setor tech público e privado, tendo realizado a cobertura de diversos eventos, premiações a anúncios.
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