- Vapes contêm metais tóxicos e aromatizantes perigosos para a saúde.
- Pesquisa revela substâncias nocivas escondidas nos cigarros eletrônicos.
- Falta de regulamentação expõe usuários a riscos desconhecidos.
Um estudo da PUC-Rio revelou substâncias prejudiciais à saúde em cigarros eletrônicos vendidos no Brasil. Entre os componentes encontrados, destacam-se metais tóxicos e aromatizantes utilizados em velas.
A pesquisa analisou modelos descartáveis e recarregáveis de vapes, populares entre os jovens brasileiros. Os resultados indicam riscos significativos para a saúde, especialmente devido à falta de regulamentação desses produtos.
Metais tóxicos presentes nos vapes
Pesquisadores identificaram chumbo, cádmio e níquel nos líquidos dos cigarros eletrônicos. Esses metais podem se soltar do circuito elétrico dos dispositivos e ser inalados pelos usuários.
A exposição contínua pode causar danos ao sistema nervoso, rins e pulmões. O chumbo, por exemplo, afeta diretamente o desenvolvimento cerebral de crianças e adolescentes.
Aromatizantes de vela nos líquidos dos vapes
Além dos metais, o estudo encontrou compostos usados para aromatizar velas nos líquidos dos vapes. Além disso, esses ingredientes não são seguros para inalação e podem provocar irritações no trato respiratório.
O uso prolongado dessas substâncias aumenta o risco de doenças respiratórias crônicas. Porém, especialistas alertam que muitos usuários não sabem o que realmente estão inalando ao utilizar esses dispositivos.
Riscos à saúde dos usuários
A presença dessas substâncias representa um risco à saúde pública. Embora vendidos como alternativas ao cigarro convencional, os vapes contêm elementos perigosos que podem causar doenças graves.
A falta de regulamentação no Brasil permite a comercialização de produtos de baixa qualidade. Sem um controle adequado, consumidores acabam expostos a substâncias nocivas sem qualquer tipo de advertência.
Necessidade de regulamentação e conscientização
Especialistas defendem regulamentações mais rígidas para a fabricação e venda desses dispositivos. A Anvisa precisa estabelecer padrões de qualidade para evitar que produtos perigosos continuem no mercado.
Ainda mais, campanhas de conscientização podem ajudar a educar a população sobre os riscos. Principalmente entre os jovens, é essencial combater a desinformação e alertar sobre os perigos ocultos nos vapes.