- Irritação na pele preocupa usuários de anéis inteligentes.
- Umidade retida pode causar marcas e desconforto nos dedos.
- Smartwatches podem conter substâncias químicas prejudiciais à saúde.
Muitos usuários de anéis inteligentes começaram a relatar irritações na pele. Algumas pessoas notaram marcas avermelhadas nos dedos após o uso prolongado do acessório.
Um usuário do Reddit compartilhou fotos de seu dedo marcado depois de retirar um Oura Ring. Ele questionou a comunidade sobre o que poderia ter causado essas reações.
Umidade pode ser a principal causa do problema
Outro usuário sugeriu que a umidade retida sob o anel pode ser a responsável pelas irritações. Ele recomendou secar bem o dedo e o anel inteligente após lavar as mãos.
Mais um relato reforçou essa teoria ao afirmar que o mesmo aconteceu com ele. Ainda mais, segundo esse usuário, manter o dedo seco evitou novas irritações.
Nem todos levaram o problema a sério. Um comentário irônico disse que o dedo cairia “quase 9000% até o final da semana”. Além disso, outro apenas sugeriu que cada um fizesse o que parecesse certo.
Apesar das brincadeiras, a umidade realmente pode causar desconforto. Muitos anéis inteligentes são à prova d’água, mas os usuários devem garantir que a pele fique seca.
Possíveis riscos de produtos vestíveis
Outro usuário afirmou que resolveu o problema alternando o anel inteligente entre diferentes dedos. Essa prática ajudou a reduzir o contato prolongado em um único local.
O Oura Social Care também comentou sobre a situação. A empresa indicou que resíduos ou umidade presos entre o anel e a pele podem causar as reações.
Embora esse caso tenha uma explicação simples, nem todas as reações cutâneas são inofensivas. Algumas pulseiras de smartwatch já apresentaram substâncias químicas prejudiciais.
Marcas como Apple, Samsung e Fitbit vendem acessórios que podem conter PFHxA. Esse composto pode afetar o sistema imunológico, a tireoide e o fígado.
A Apple, inclusive, enfrentou um processo por vender pulseiras com esse componente. Além disso, o caso reacendeu discussões sobre os riscos de produtos vestíveis na saúde dos usuários.