- Empresas brasileiras enfrentam prejuízo bilionário com ataques cibernéticos iminentes
- Setores críticos correm alto risco de invasões até 2028
- Segurança digital virou questão urgente de sobrevivência empresarial
Empresas brasileiras enfrentam um risco crescente e bilionário no ambiente digital. Um estudo da VULTUS Cybersecurity Ecosystem aponta prejuízo estimado em US$ 394 bilhões (cerca de R$ 2,2 trilhões) nos próximos três anos.
A pesquisa analisou 117 médias e grandes empresas de dez setores da economia, incluindo financeiro, varejo, saúde, indústria e tecnologia. Além disso, os especialistas avaliaram a probabilidade de ataque e o impacto financeiro para compor o cenário alarmante projetado até 2027.
Setores em risco elevado de ataques Hacker
A análise identificou que 48% das empresas avaliadas sofrerão ataques de Hacker altíssimo até 2028. Essas invasões não apenas paralisam operações, mas também afetam diretamente a confiança dos clientes e investidores.
O estudo considerou o custo médio por ataque cibernético, estimado em R$ 8 milhões, para calcular os prejuízos em escala nacional.
Ao aplicar esse valor ao total de empresas e ponderar a porcentagem em risco, os pesquisadores chegaram ao número trilionário.
Os setores mais visados, financeiro, varejo, saúde, tecnologia e energia, lidam com dados sensíveis e sistemas críticos. Porém, A falha em proteger essas estruturas pode abrir caminho para ataques hacker, provocar danos irreversíveis e comprometer toda a cadeia de serviços.
Ataques silenciosos, riscos invisíveis
Alexandre Brum, chefe de operações da VULTUS, afirma que nenhuma empresa escapa da ameaça digital. Segundo ele, “até os testes de invasão mais simples mostram como as empresas se mantêm expostas”.
Brum chama atenção para os riscos residuais, falhas ocultas que as companhias desconhecem por completo. Além disso, “Essas brechas ficam adormecidas até que um hacker as descubra, explore e paralise o negócio da noite para o dia”, alerta.
A VULTUS defende que as empresas precisam investir em monitoramento contínuo, testes de penetração e capacitação interna. Sem ações práticas, o prejuízo não se resume ao financeiro: a imagem e a sustentabilidade do negócio também desmoronam.
Empresas que negligenciam a segurança cibernética assumem um risco que já ultrapassa o controle técnico. Além disso, o Brasil vive uma corrida contra o tempo para se proteger de um cenário digital cada vez mais hostil.