A colaboração internacional entre o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), no Brasil, e a Universidade de Essex, no Reino Unido, está abrindo novos caminhos na luta contra o cibercrime.
Com o apoio da Apura, uma empresa líder em soluções de cibersegurança, os dois países estão unidos em um projeto ambicioso, que visa desenvolver um framework avançado para a detecção preventiva de ameaças cibernéticas.
Liderado pelo Professor Haralambos Mouratidis, da Universidade de Essex, e co-liderado por Cesar Marcondes, do ITA, o projeto promete avanços significativos na segurança digital.
Utilizando tecnologias de ponta e analisando dados comportamentais de redes e sistemas, a iniciativa busca criar um sistema que combine perfis cibernético-psicológicos com análises de comportamento.
Essa abordagem inovadora permite uma compreensão mais detalhada das ameaças potenciais.
Brasil e Reino Unido na vanguarda da cibersegurança
O projeto também envolve a curadoria e normalização de diversas fontes de dados, incluindo logs de sistemas e dados de tecnologias vestíveis, para garantir a consistência e confiabilidade das informações analisadas.
Além disso, serão implementados sistemas de vigilância em tempo real para monitorar continuamente os fluxos de dados e identificar comportamentos anômalos que possam indicar ameaças.
Outro aspecto crucial da pesquisa é o desenvolvimento de algoritmos de Inteligência Artificial Explicável (IAE).
Esses algoritmos não apenas aumentam a eficiência na tomada de decisões em ambientes de dados complexos, mas também melhoram a interpretabilidade para os operadores.
A disseminação dos resultados e a busca por colaborações internacionais demonstram o compromisso do projeto com a propagação global do conhecimento e a adoção de práticas avançadas de cibersegurança.
Sandro Suffert, CEO da Apura, celebra a participação no projeto e destaca a participação do Brasil e os benefícios que essa colaboração internacional trará para a cibersegurança global.
“A Apura acredita que os avanços resultantes desta colaboração serão de grande valia não apenas para a segurança cibernética global, mas também para o aprimoramento das nossas próprias metodologias e tecnologias.”
Suffert enfatiza a importância das colaborações internacionais na cibersegurança, destacando que elas permitem explorar novas abordagens, tecnologias e metodologias, além de facilitar a troca de talentos e o desenvolvimento de habilidades em escala global.
“Parcerias internacionais são essenciais na cibersegurança porque oferecem uma abordagem colaborativa para enfrentar as ameaças digitais em constante evolução. Ao compartilhar informações, melhores práticas e recursos tecnológicos, diferentes nações conseguem responder mais rapidamente e de forma coordenada a incidentes de segurança, fortalecendo a resiliência cibernética global.”