China começa a usar cão-robô com fuzil em operações militares

Por Cássio Gusson
China começa a usar cão-robô com fuzil em operações militares. Foto: Dall-e

A China apresentou recentemente  um novo equipamento de guerra: cão-robô equipado com um fuzil. Essa novidade foi mostrada durante exercícios militares conjuntos com o Camboja, destacando-se pela aplicação avançada e distinta de modelos de robôs conhecidos, como os da Boston Dynamics.

O cão-robô militar foi revelado em um vídeo publicado no YouTube pelo canal da Televisão Central da China. Segundo informações da imprensa, o robô pode operar tanto armado quanto desarmado. Equipado com um fuzil, o cão-robô possui uma autonomia de até quatro horas e é controlado remotamente. Ele é capaz de realizar uma série de movimentos complexos, incluindo andar para frente e para trás, planejar rotas, agachar e pular.

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A introdução do cão-robô no arsenal militar chinês tem como objetivo substituir soldados humanos em diversas situações. De acordo com os militares chineses, o robô será utilizado tanto no campo de batalha quanto em operações urbanas. Sua capacidade de realizar reconhecimento de áreas é um dos aspectos mais destacados, permitindo que ele explore territórios perigosos sem colocar vidas humanas em risco.

Robôs de guerra

Além de reconhecimento, o cão-robô também é projetado para executar ataques contra alvos selecionados e realizar identificação de ameaças. Esta multifuncionalidade faz do robô uma ferramenta valiosa para as forças armadas, oferecendo uma nova dimensão de eficiência e segurança nas operações militares.

Apesar de poucos detalhes técnicos terem sido divulgados, sabe-se que o cão-robô é operado por controle remoto, o que proporciona aos operadores um controle preciso sobre seus movimentos e ações. Sua autonomia de quatro horas permite operações prolongadas sem necessidade de recarga frequente, aumentando sua eficácia em missões de longo prazo.

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A capacidade de planejar rotas de maneira autônoma e realizar movimentos complexos, como agachar e pular, demonstra um nível avançado de engenharia e inteligência artificial. Essas habilidades garantem que o robô possa navegar por terrenos difíceis e adaptar-se rapidamente a diferentes situações de combate.

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Jornalista especializado em tecnologia, com atuação de mais de 10 anos no setor tech público e privado, tendo realizado a cobertura de diversos eventos, premiações a anúncios.
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