Hackers supostamente patrocinados pela China realizam o maior ataque cibernético da história dos EUA

Por Luciano Rodrigues
Hackers supostamente patrocinados pela China realizam o maior ataque cibernético da história dos EUA - Imagem: Dall-E

Um grupo de hackers, conhecido como Volt Typhoon, aparentemente apoiado pelo governo chinês, realizou o ataque cibernético mais significativo já registrado contra empresas e usuários americanos.

Usando um método inédito, os hackers conseguiram explorar falhas de segurança em softwares que gerenciam redes de dois dos principais provedores de internet dos Estados Unidos, o que lhes permitiu acessar e espionar dados de funcionários do governo americano, militares e empresas de comunicação desde junho do ano passado.

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Os ataques, que, de acordo com pesquisadores do Black Lotus Labs, tinham como objetivo coletar informações sobre os planos dos EUA em áreas estratégicas como tecnologia, diplomacia e defesa, ocorrem em um momento de relações particularmente tensas entre os dois países.

A China tem intensificado esforços para substituir softwares e equipamentos estrangeiros por alternativas nacionais, enquanto os Estados Unidos responderam bloqueando a exportação de chips e tecnologias avançadas para a China.

Outro exemplo é a tentativa de proibição do TikTok nos EUA, que se deve ao fato de a plataforma ser de uma empresa chinesa, a ByteDance, o que levanta preocupações sobre a segurança e o uso dos dados dos usuários americanos pelo governo chinês.

Tensões crescentes entre EUA e China aumentam as preocupações com a segurança Nncional

Este ataque cibernético é mais um capítulo nas crescentes tensões entre as duas potências mundiais. A tecnologia, que já era um campo de disputa, tornou-se uma questão de segurança nacional.

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O confronto se intensificou recentemente devido a questões envolvendo Taiwan, Hong Kong, e conflitos globais como a guerra na Ucrânia.

Além disso, a corrida pelo domínio de setores tecnológicos como carros elétricos e chips semicondutores tem exacerbado a rivalidade.

Em resposta às acusações, o governo chinês negou qualquer envolvimento no ataque cibernético e, em contrapartida, acusou os Estados Unidos de espionarem ilegalmente as comunicações chinesas.

Este ciclo de acusações e negações entre as duas nações tem aumentado a desconfiança mútua e dificultado qualquer tentativa de reaproximação diplomática.

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Jornalista, assessor de comunicação, escritor e comunicador, com MBA em jornalismo digital e 12 anos de experiência, tendo passado também por alguns veículos no setor tech.
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