A Intel China se pronunciou nesta quinta-feira, 17 de outubro de 2024, sobre acusações levantadas pela Associação de Cibernética da China (CSAC). A empresa americana enfrenta críticas sobre falhas de segurança em seus processadores, sendo acusada de comprometer a segurança nacional chinesa.
Intel responde às acusações
A CSAC solicitou uma revisão sistemática dos produtos da Intel, alegando vulnerabilidades recorrentes. A associação citou falhas como as vulnerabilidades Downfall e Reptar, sugerindo que a Intel tem sido irresponsável ao não corrigir adequadamente esses problemas. As alegações ainda sugerem que as falhas podem permitir a espionagem.
Em resposta, a Intel China reafirmou o compromisso com a segurança e qualidade de seus produtos. A empresa está disposta a cooperar com as autoridades para esclarecer as dúvidas. Segundo a Intel, a segurança dos usuários é prioridade, e os processos de revisão internos estão em constante atualização para mitigar quaisquer riscos.
Contexto das acusações e impacto
As críticas surgem em meio a tensões crescentes entre os EUA e a China sobre tecnologia e cibernética. A CSAC reforçou que as falhas nos processadores da Intel afetam diretamente a segurança nacional da China, uma vez que o país depende desses chips para várias infraestruturas tecnológicas. Além disso, a Intel é acusada de descumprir acordos comerciais anteriores ao cortar laços com empresas chinesas após sanções dos EUA.
A situação pode resultar em um embate diplomático e comercial mais amplo entre as duas potências, impactando a venda de produtos da Intel na China e potencialmente abrindo espaço para fabricantes locais preencherem o vácuo deixado no mercado de chips.
A Intel continua negando as alegações de negligência e reforça seu interesse em manter relações comerciais saudáveis com a China, ao mesmo tempo em que enfrenta crescente pressão regulatória.