Toka e o futuro da Vigilância: Hackeando dispositivos para proteger os EUA

Por Michael Henrique
Imagem: Dall-e

Agências governamentais dos EUA há muito tempo invadem legalmente celulares e e-mails para combater crimes e ameaças à segurança nacional. O FBI, por exemplo, frequentemente utiliza grampos para monitorar suspeitos de tráfico, enquanto a NSA investiga comunicações digitais em busca de sinais de terrorismo.

Agora, o interesse avança para dispositivos IoT, como câmeras de segurança conectadas e outros equipamentos domésticos inteligentes. Nesse cenário, a startup israelense Toka, apoiada pela renomada Andreessen Horowitz (a16z), desponta como protagonista.

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Toka: Expansão no mercado americano

Especialista em hackear dispositivos IoT, a Toka já chamou atenção ao ser mencionada pelo Haaretz em 2022. A reportagem detalhou como a empresa alegava conseguir acessar e até apagar gravações de câmeras de segurança. Esse tipo de tecnologia não apenas amplia o alcance das operações de inteligência, mas também redefine a maneira como governos enfrentam desafios de segurança.

Com foco no mercado americano, a Toka busca contratar um Diretor de Cliente nos EUA. A vaga exige experiência em vendas de tecnologia para o Departamento de Defesa (DoD) e agências de segurança nacional. Além disso, a startup procura engenheiros especializados no suporte a clientes, com experiência em trabalhar com autoridades policiais federais.

Um porta-voz da empresa reforçou que a Toka trabalha exclusivamente com agências governamentais dos Estados Unidos e aliados, sempre respeitando as leis locais. Essa postura reforça a posição da empresa como uma parceira confiável em um setor sensível.

A controvérsia e os próximos passos

Israel, país de origem da Toka, é conhecido por suas avançadas capacidades de inteligência. Recentemente, o Hezbollah alertou os moradores do Líbano para desligarem suas câmeras de segurança, alegando que Israel poderia usá-las para localizar alvos. Essa tática, que combina tecnologia de ponta com estratégia militar, é um exemplo de como ferramentas como as da Toka podem ser aplicadas em cenários de guerra.

Nos Estados Unidos, a tecnologia da Toka já despertou o interesse de departamentos de polícia. No entanto, a startup enfrentou rejeições, como a tentativa frustrada de Ben Horowitz, da a16z, de doar fundos ao Departamento de Polícia de Las Vegas para adquirir o software.

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O futuro da vigilância depende cada vez mais de startups como a Toka, que buscam equilibrar avanços tecnológicos e conformidade legal em um cenário global complexo.

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Sou apaixonado por tecnologia, especialmente por consoles, começando minha jornada com um Nintendo 64. Gosto de explorar novos gadgets e sempre busco as melhores ofertas para economizar em minhas compras.
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