Pesquisadores chineses das Universidades de Tianjin e de Ciência e Tecnologia do Sul criaram uma tecnologia revolucionária de interface cérebro-máquina, batizada de “cérebro em chip”.
Esse sistema inovador torna possível que humanos controlem robôs apenas com o pensamento, abrindo portas para uma nova era de interação entre cérebros e máquinas. O chip permite que robôs executem atividades complexas como evitar obstáculos, rastrear e agarrar objetos, tudo isso através de sinais mentais emitidos pelo usuário.
O coração desse avanço é um cérebro artificial cultivado em laboratório. Essa unidade artificial se comporta de maneira similar ao cérebro humano, interagindo com o ambiente externo através de chips de eletrodos que codificam, decodificam e transmitem estímulos.
Esse sistema complexo atua como uma “ponte” entre o cérebro humano e o robô, interpretando pensamentos e traduzindo-os em comandos práticos. Esse chip inovador não só expande as possibilidades de controle de máquinas, mas também indica uma futura integração de humanos com a tecnologia de forma nunca antes vista.
Chip permite controle mental de robôs
O “cérebro em chip” tem atraído atenção global, e os cientistas chineses já solicitaram 15 patentes para proteger a tecnologia no mercado. Além disso, processos de patenteamento seguem em análise nos Estados Unidos e no Reino Unido, destacando a relevância e o pioneirismo dessa descoberta.
Segundo a equipe de pesquisa, liderada pela Universidade de Tianjin, o chip vai além de aplicações para robôs, com potencial para desenvolver novas fronteiras em áreas como comunicação inteligente e migração de dados.
A revista internacional de neurociência Brain publicou um estudo detalhado sobre o desenvolvimento dessa tecnologia. O artigo ressalta que o cultivo do cérebro artificial exigiu avanços na criação de uma unidade central de processamento (CPU) adaptada para entidades inteligentes.
Essas bases inteligentes fornecem o suporte necessário para que o “cérebro em chip” se desenvolva de forma eficiente e interativa. Apesar das conquistas, o projeto ainda enfrenta desafios, como a necessidade de nutrir o órgão artificial e garantir sua maturidade.